Exatamente um ano depois da maior greve geral da história recente do País, a classe trabalhadora segue sendo morta, mutilada ou adoecida pela organização do trabalho que só visa o lucro das empresas.
E após a votação do texto – inconstitucional – da deforma trabalhista e da terceirização, a tendência é agravar esse quadro já desesperador, já que o texto autorizou a generalização da precarização do trabalho, através da terceirização irrestrita, da pejotização/uberização, do falso autônomo, do contrato intermitente.
Pesquisas apontam que os acidentes e mortes são mais comuns nos contratos precários, a exemplo da terceirização.
O Brasil é um dos campeões em acidentes no trabalho. Os números não deixam dúvidas, ainda que boa parte dos acidentes não é notificada, demonstrando que a realidade é ainda muito mais dramática que os números oficiais tentam demonstrar.
Para se ter ideia, desde 2012, foram notificadas 15.182 mortes por acidentes no trabalho. Quase 34 mil pessoas sofreram amputações de membros. A violência contra a classe trabalhadora não encontra paralelo na maioria dos países. A cada 48 segundos acontece um acidente de trabalho no Brasil. São mais de 700 mil pessoas todos os anos. Muitos levarão sequelas para o resto de suas vidas.
Mais uma vez, a Intersindical lembra as organizações e parceiros da classe trabalhadora a incorporar o tema nas suas pautas. É preciso exigir pleno emprego para todas/os, com direitos e garantias, inclusive de vida e saúde no trabalho.
Trabalhar, sim! Morrer ou adoecer no trabalho, não!
O ano passado foi de muitas lutas, cujo ápice foi atingido na greve geral do dia 28 de abril contra as reformas dos golpistas. Apesar de o capital financeiro e todo o condomínio golpista ter logrado aprovar algumas das deformas pretendidas, a resistência social unitária, em particular no dia 28 de abril, foi capaz de barrar a reforma da previdência e o fim da aposentadoria, medida que agravaria muito o quadro de adoecimento e acidentes no trabalho.
A defesa da aposentadoria, da soberania nacional, da democracia e contra a entrega do patrimônio público seguem na ordem do dia. E o movimento sindical deve aumentar seu grau de organização para barrar esses ataques e reverter o que já foi votado.
E no Dia Internacional da Classe Trabalhadora vamos exigir o retorno dos direitos e da democracia. Com Lula Livre, eleições sem fraude, revogação das medidas do golpe e o fim do desemprego.
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