A manhã de hoje (26) foi de avaliação e planejamento para as centrais sindicais, com foco total na luta contra a Reforma da Previdência e o fim da aposentadoria. Em reunião no Dieese, representantes das centrais manifestaram consenso sobre o sucesso da mobilização nacional da última sexta-feira (22), principalmente em São Paulo, onde 70 mil pessoas lotaram a avenida Paulista. Para os próximos dias, a definição conjunta é intensificar o diálogo com a população, nas praças, estações de ônibus e metrô, locais de trabalho e estudo.
“A ideia é que agora a gente faça muitas atividades, tenha muito agito e movimentação, rumo ao 1º de maio unificado”, afirma Nilza Pereira, da direção da Intersindical. Já na próxima terça-feira (2), as centrais e o Dieese vão começar a recolher assinaturas para um abaixo-assinado contra a reforma. Mais do que coletar firmas, a iniciativa serve para intensificar o diálogo com o povo. Serão montadas barracas em locais estratégicos, nas quais as pessoas também poderão simular suas perdas com a Reforma, usando a calculadora do Dieese. Em São Paulo, o lançamento será na Praça Ramos, centro, a partir das 10h.
Também foram encaminhadas atividades de conversa e pressão sobre parlamentares. Em 9 de abril, por exemplo, os dirigentes sindicais devem marcar presença no aeroporto de Brasília, encontrando deputados e senadores em trânsito.
A mobilização do 1º de maio será planejada em nova reunião. Mas uma coisa é certa: todos os esforços serão voltados ao combate à PEC de Bolsonaro, que quer acabar com a aposentadoria. E, para isso, o caminho é muito diálogo com a população, passando pelas bases sindicais, mas também pelos trabalhadores informais, setores médios, comerciantes, vereadores e até prefeitos. Todos seriam afetados pela “deforma da Previdência”.
Vamos às ruas: dialogar com o povo e defender a aposentadoria!
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Texto: Matheus Lobo
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