Mais de 500 servidoras e servidores da saúde pública estadual estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira (4/4), na praça do Hemosc, em Florianópolis, e decidiram manter ativo o calendário de mobilizações para pressionar pelo avanço das negociações com a Secretaria do Estado da Saúde. A primeira paralisação deste novo ciclo será das 7h às 9h da próxima terça-feira (10/4), data do início das reuniões de negociação entre Sindicato e SES. As paralisações começarão sempre às 7h e ganharão 1 hora a mais de duração a cada rodada de negociação.
A pressão das trabalhadoras e trabalhadores mobilizados em assembleias e paralisações desde o início de março surtiu efeito. Após reunião convocada pela Secretaria nesta terça (3/4), em que participaram 10 integrantes do governo do Estado, foi finalmente instaurada uma comissão paritária entre SES e Sindicato, para discutir sobre a pauta da categoria que segue inalterada e sem respostas desde 2016.
Durante a assembleia, a categoria da saúde decidiu estipular um prazo de um mês para que a comissão apresente resultados e também exigir a participação de todos os 5 membros da atual comissão de negociação do Sindicato nas negociações. “Tivemos uma assembleia muito grande, cresceu muito nossa mobilização. Vamos manter o Estado de greve, ampliando as paralisações dentro das unidades e fortalecendo a participação dos servidores para sensibilizar o governo para nossa pauta de reivindicações”, avaliou a presidente do SindSaúde/SC Simone Hagemann.
Após a reunião, integrantes do Sindicato e trabalhadores de Ibirama foram até a Assembleia Legislativa tentar dialogar com os líderes do governo. Uma reunião foi agendada com o deputado Valdir Cobalchini para amanhã, quinta-feira, às 16h. Procurado pela base da sua cidade, Ibirama, Aldo Schneider comprometeu-se a conversar com o secretário Acélio Casagrande e com o negociador do governo Décio Vargas para buscar acelerar as negociações.
1) Abertura imediata de concurso público para contratação de servidores;
2) Melhorias nas condições de trabalho, incluindo equipamentos e insumos adequados para prestar melhor assistência aos usuários;
3) Reajuste do Vale Alimentação de R$ 12 para R$ 24 por dia;
4) Pagamento da data base (10,44% da inflação + 5,22% de ganho real = 15,66% de reajuste), conforme lei 323/2006, artigo 100;
5) Adicional de formação, conforme acordado na greve de 2012;
6) Defesa do SUS estatal, contra qualquer modelo privatizante;
7) Implantação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador;
8) Anistia ao SindSaúde/SC;
9) Nenhum direito a menos;
10) Incorporação da gratificação (Lei 15.984 de 09 de abril de 2013) no vencimento.
Fonte: SindSaúde S/C
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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