Nesta sexta-feira (24) a Intersindical Central da Classe Trabalhadora participou da assinatura do Termo de Acordo da Mesa de negociação da pauta emergencial das (dos) Servidoras (es) Federais. A central foi representada, compondo a mesa do evento, por Elenira Vilela, da Direção Nacional e Coordenadora Geral do Sinasefe Nacional.
A assinatura do termo garantiu um reajuste linear de 9% na remuneração total de todas (os) servidoras (es) civis, ativos ou aposentados da União da administração direta e autarquias. Além desse reajuste ficou garantido um reajuste de 42% no Vale Alimentação, passando ao valor de R$ 658,00.
O governo se manifestou sobre os trâmites para execução do acordo e sobre cláusulas não orçamentárias como o compromisso em atuar pela retirada completa de tramitação da PEC 32/2020 e abertura para debater as Instruções Normativas 02 e 54.
No ato estiveram presentes a Ministra Esther Dweck, o Secretário da DERET Sérgio Mendonça, a Ministra da Saúde Nísia Trindade e o Ministro da Secretaria Geral da República Márcio Macedo, além de representantes dos Ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Educação.
A Intersindical Central da Classe Trabalhadora foi a representante das 4 Centrais Sindicais que integram a articulação com o Fonasefe (CTB, CUT e CSP, sendo que essa última manifestou posição contrária à assinatura do termo de acordo).
Em sua fala Elenira enfatizou que “nós, trabalhadores, precisamos ser ouvidos na definição da política econômica desse país”, a respeito da participação da classe trabalhadora nos rumos econômicos do Brasil.
Ainda que reconheçamos a importância da abertura do diálogo, depois de um longo e tenebroso processo de governo golpista a governo fascista, a Intersindical reafirma as limitações do acordo em repor perdas históricas e as diferenças entre as diversas categorias do serviço público federal, enfatizando que não há nenhuma política pública do novo governo que poderá ser tornada realidade sem que uma pessoa do serviço a leve até seu público alvo.
Sendo assim destaca-se a importância de manter a mobilização para garantir que seja instalada efetivamente a mesa permanente e também o sejam as mesas setoriais e ainda que trabalhadoras (es) sejam ouvidas (os) na política econômica executada pelo governo, especialmente em relação ao novo marco fiscal, ao plano Plurianual e à LDO.
Seguimos no compromisso de lutar pela redução dos juros para permitir o crescimento econômico e o enfrentamento à desigualdade social.
Confira o termo de acordo de reajuste dos servidores:
Tópicos
Comentários