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Mais de 100 mil pessoas compareceram ao ato SP pelas Diretas Já, convocado por artistas e apoiado por movimentos sociais, como as Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, realizado no Largo da Batata, no último domingo (4/06).
O ato começou às 11h da manhã com um dia ensolarado e um carnaval fora de época. Em meio à 7 horas de shows, entrecortados por debates políticos, discursos e gritos de “Fora Temer” e “Diretas Já”.
Não faltaram críticas à agenda recessiva de direitos de Temer, com suas propostas de “reformas” trabalhista e da Previdência.
Guilherme Boulos, representando a Frente Povo Sem Medo, lembrou que para barrar as reformas só com eleições diretas . “Duvido que quem chegar numa eleição dizendo que vai acabar com a Previdência, destruir a lei trabalhista, destruir a cultura, a educação e a saúde vai ter 1% de votos. Por isso as ‘Diretas Já’ são o caminho para barrar esse processo, acreditando no nosso poder, no nosso protagonismo, na nossa capacidade de mobilização!”.
Paulo Miklos, Pitty, Maria Gadú, Criolo, Emicida, entre outros, se apresentaram. O prefeito de São Paulo, João Doria, e seu secretário da Cultura, André Sturm, também foram duramente criticados.
O que está acontecendo agora é algo extraordinariamente interessante em um sentido de consciência ampliada do que significa votar e o que significa neste momento pedir por diretas já. Estamos falando da verdadeira reforma política no Brasil”, discursou o ator Osmar Prado.
No chão da praça estavam políticos como os vereadores Eduardo Suplicy (PT) e Sâmia Bonfim (Psol), os deputados federais Paulo Teixeira (PT-SP), Ivan Valente (Psol-SP) e Luiza Erundina (Psol-SP) e o deputado estadual Carlos Gianazzi (Psol) em apoio ao ato.
A atriz Elisa Lucinda lembrou que todos os partidos políticos eram bem-vindos, já que não existe “uma democracia sem partidos”.
Mano Brown encerrou a noite lembrando que a participação de artistas populares tem um peso importante no movimento pela democratização. “Os artistas têm acesso ao povo. Às vezes o artista comunica muito mais do que os políticos através da música. A classe artística tem muito tempo que está envolvida na política.”
Foto: Diretas Já
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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