Os Auditores-Fiscais do Trabalho paralisaram suas atividades nesta quarta-feira. Em todo o país, a categoria se somou aos fiscais que atuam no combate ao trabalho escravo, que estão com as atividades suspensas desde o dia 16.
Sob o slogan “trabalho escravo nunca mais”, a categoria realizou atos públicos em diversas regiões para expressar inconformismo com a ilegal Portaria 1.129/2017, que é um golpe de morte na política de erradicação do trabalho escravo.
Na manifestação em frente ao Ministério do trabalho, em Brasília, Carlos Silva, presidente do Sinait ressaltou a liminar que suspende a portaria e afirmou “Nós, Auditores-Fiscais do Trabalho, responsáveis por coordenar ações de fiscalização de trabalho escravo estamos aqui reunidos para dizer ao ministro que ele é inimigo da política nacional de erradicação do trabalho escravo”. E concluiu: “Estamos aqui defendendo a Constituição cidadã que o governo tentou golpear com a publicação de uma portaria que flagrantemente faz parte de negociação espúria”.
Além de condenar o retrocesso imposto por Temer para agradar a bancada ruralista no congresso, a categoria denunciou o desmonte e a destruição da inspeção do trabalho em curso.
A Intersindical Central da Classe Trabalhadora saúda os Auditores-Fiscais do Trabalho pela luta e manifesta inteira solidariedade e apoio ao combate ao trabalho escravo no Brasil. É preciso que a população conheça e identifique todos aqueles que buscam lucros através da agressão à dignidade humana.
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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