Agências do Banco do Brasil (BB), da Baixada Santista, amanheceram nesta quarta-feira (10) com faixas e bancários em greve na porta. A questão é redução de salário, fechamento definitivo de agências, realocação dos funcionários excedentes para qualquer lugar do Brasil, diminuição do quadro em mais de 5.000 trabalhadores, precarização do ambiente de trabalho, piora do atendimento e privatização do único banco do país que facilita empréstimos com juros mais baixos aos pequenos e médios agricultores; empresas e comércio em geral, instalados em pequenas cidades
A greve dos funcionários é contra a reestruturação implantada unilateralmente pelo governo federal e a diretoria do banco. “Com certeza absoluta esta desestruturação, a quarta em cinco anos, objetiva a privatização do Banco”, alerta Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionária do BB.
Ainda segundo Eneida Koury, nenhum outro banco no Brasil facilita empréstimos com juros mais baixos aos pequenos e médios agricultores. Empresas e comércio em geral, instalados em pequenas cidades. Financia esporte, cultura e outras áreas sociais.
A importância para a sociedade brasileira, fomento de empregos e riquezas à nação é extraordinária e essencial ao País. Este governo, capitaneado por Paulo Guedes, vai entregar os bancos públicos, assim como refinarias, controle da energia ao mercado financeiro internacional. Os bancos privados só objetivam o lucro, sem se importar com os brasileiros!
A direção do Banco do Brasil vai fechar duas agências definitivamente em Santos/SP. A agência Santista, rua Dom Pedro II, 49, Centro e o Posto de Atendimento que fica na esquina do canal 5 com Epitácio Pessoa, Av. Almirante Cochrane, 47, Embaré.
“A população será prejudicada – passará a contar com uma rede de agências menor, com menos funcionários. Algumas cidades ficarão sem agências. O atendimento vai ser ainda mais precarizado”, diz André Elias, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do BB.
O plano é extinguir a função de Caixa Executivo, revertendo os trabalhadores nessa função a escriturários – que é a carreira de entrada no Banco do Brasil reduzindo seus salários. Além disso, os excedentes nas agências serão realocados em qualquer local do país. Ou seja, eles terão salário reduzido e serão enviados para qualquer cidade do Brasil desestruturando a vida familiar do trabalhador e trabalhadora.
O governo federal diz que vai fechar “361 unidades, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 Postos de Atendimento (PA)”, além da conversão de 243 agências em postos de atendimento e a ‘transformação’ de 145 unidades de negócios em Lojas BB, estes dois últimos, sem gerentes e guichês de caixa. Tudo no primeiro semestre de 2021. Principalmente e m pequenas cidades, onde tem apenas o BB para atende a demanda bancária da população local e os pequenos agricultores.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos e região
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