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Entre as denúncias a serem feitas estão os retrocessos impostos pelos governos Temer e Paulo Hartung
Com o lema “As capixabas vão parar! Contra a Reforma da Previdência e nenhum direito a menos”, no 08 de março o Fórum de Mulheres do Espírito Santo realizará uma marcha que sairá da Praça Oito, no Centro de Vitória, com concentração a partir das 8h. A iniciativa, que faz parte do calendário do Dia Internacional da Mulher, dialoga com a Greve Internacional que envolverá mulheres de todo o mundo na luta contra o machismo e o patriarcado.
Em Vitória, entre as denúncias a serem feitas pelas mulheres durante a marcha estão os retrocessos impostos pelo governo golpista de Temer por meio da Reforma Trabalhista e da Reforma da Previdência, os ajustes fiscais, que também estão presentes no governo Paulo Hartung e todas as formas de violência contra a mulher.
“Estão querendo impor para a classe trabalhadora brasileira reformas, como as da Previdência e a Trabalhista, que terão como consequências a retirada de direitos. Com certeza as mulheres serão as mais prejudicadas por essas medidas. A Reforma da Previdência, por exemplo, iguala a aposentadoria de homens e mulheres sem levar em consideração a dupla, ou até mesmo tripla jornada de trabalho feminina”, diz a diretora do Sindicato dos Bancários/ES Claudia Garcia de Carvalho.
Saiba mais sobre a Greve Internacional das Mulheres
A greve está prevista para ocorrer em pelo menos quarenta países. No Brasil, cerca de 60 cidades, entre elas, 21 capitais, irão aderir ao movimento. A manifestação quer trazer à tona a importância da valorização do trabalho feminino, seja no mercado formal ou no espaço doméstico. Também tem como objetivos denunciar a realidade da mulher no mundo do trabalho, já que muitas mulheres ocupam postos de trabalho precários, não têm direitos trabalhistas, estão desempregadas, etc.
Não é a primeira vez que as mulheres se unem numa greve contra o patriarcado. Em 1975, na Islândia, 90% das mulheres da Islândia fizeram uma greve nos locais de trabalho e se recusaram a realizar trabalho social não remunerado durante um dia. Assim, elas poderiam tornar visível o trabalho e a contribuição das islandesas para a sociedade. Entre as reivindicações femininas estavam salários iguais aos dos homens e o fim à discriminação sexual no local de trabalho.
Algo parecido aconteceu mais recentemente, em 2016, quando mulheres polonesas organizaram uma greve para impedir a aprovação de um projeto de lei no parlamento que proibisse o aborto. Também no ano passado as argentinas realizaram uma greve para protestar contra a violência à mulher.
Fonte : Sindicato dos Bancários do Espírito Santo
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