Carreatas pressionam Congresso pelo Impeachment de Bolsonaro

Imagem: Comunicação da Intersindical
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No último dia 23/01 (sábado) ocorreram em todo o Brasil manifestações em defesa da vacina, do auxílio emergencial e a retirada de Bolsonaro da Presidência da República.

“Carreata por todo do Brasil” foi a chamada produzida pelas Frentes Povo Sem Medo, Brasil Popular, centrais sindicais e contou com a adesão de entidades do campo democrático além de iniciativas organizadas espontaneamente nas localidades. Foram registradas carreatas em 20 capitais e dezenas de cidades pelo interior do país.

A manifestação de caráter nacional foi motivada, em especial, pela responsabilidade do governo federal em relação à pandemia de coronavírus que já vitimou mais de 217 mil vidas. O governo Bolsonaro age contra qualquer orientação científica em relação ao combate ao Covid-19, desencorajando o isolamento social, uso de máscara e até mesmo a vacina, o que configura um crime contra a saúde pública.

A situação da pandemia assume sua forma mais grave na Região Norte, onde diversas cidades, incluindo Manaus, o sistema de saúde entrou em colapso devido à falta de oxigênio medicinal nas unidades hospitalares, causando dezenas de mortes por asfixia. Diante disso, o estado do Amazonas tem recebido a solidariedade da República Bolivariana da Venezuela que tem enviado caminhões de oxigênio e mais de uma centena de médicos para colaborar com a superação da crise sanitária na região.

A pauta do impeachment de Bolsonaro ressurge com força na sociedade. Segundo pesquisa do Instituto Atlas divulgada do último dia 24 (domingo), 53% dos pesquisados apoiam a abertura do processo de impedimento do presidente. A rejeição ao governo vem crescendo nas últimas semanas e já é assumida por grupos de direita como MBL e “Vem pra Rua”, posição que já possui adesão entre os congressistas do chamado “Centrão”.

As carreatas, segundo a Frente Povo Sem Medo, é uma forma de denunciar a posição retrógrada e anticientífica do atual governo em relação ao combate ao covid-19 e ainda pressionar o Congresso Nacional para o retorno do Auxílio Emergencial, aceleramento do processo de vacinação e a abertura do processo de impedimento do presidente.

Pedro Otoni
Secretário de Comunicação da Intersindical

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