O Fórum das Centrais definiu o dia 18 de junho, sexta-feira, como um Dia de Mobilizações pelo Auxílio Emergencial de R$ 600, vacinação e Fora Bolsonaro do movimento sindical.
A luta contra a reforma administrativa também está na pauta, como a defesa de empregos, contra a carestia e a volta da fome.
A orientação é a realização de assembleias nos locais de trabalho, onde for possível, bem como atividades de agitação como distribuição de panfletos nas portas de empresas e em pontos de ônibus pela manhã.
Essa atividade visa, também, apoiar a mobilização do dia 19 de junho, convocada pelas Frentes Povo Sem Medo, Brasil Popular e Coalizão Negra.
A Intersindical orienta suas entidades, dirigentes e militantes a realizar assembleias/paralisações parciais pela manhã (onde for possível) neste dia 18.
Dia 19 nas ruas pelo Fora Bolsonaro, auxílio R$ 600 e vacina. A Intersindical, como entidade que constrói a Frente Povo Sem Medo e participa ativamente da Campanha Fora Bolsonaro reafirma o chamado às manifestações do dia 19, nas capitais e pequenos e médios municípios. É hora de fortalecer a luta para derrubar Bolsonaro, exigir o auxílio de R$ 600 JÁ, vacina, a denúncia da carestia, da fome, do desemprego. O Brasil caminha para atingir a marca trágica de 500 mil mortes. A responsabilidade dessa escalada da pandemia é do governo Bolsonaro.
O direito de se proteger do vírus deve ser como todas as pessoas, principalmente as mais empobrecidas, que estão jogadas à contaminação e morte pela ausência do auxílio e ação do Estado. No último dia 29/05, a Intersindical teve participação ativa nas manifestações, em todo o país. E voltaremos dia 19 com todas as medidas de segurança, como distanciamento, máscaras e álcool gel.
Saudações
Secretaria Geral
Intersindical Central da Classe Trabalhadora
Nota das Centrais
Mobilizar os trabalhadores nos locais de trabalho e construir maioria sustentável contra Bolsonaro e sua política de morte
Neste contexto de crise econômica, sanitária, política e social sem precedentes na história do Brasil, torna-se fundamental mobilizar os trabalhadores e as trabalhadoras, a partir de seus locais de trabalho, na luta:
✓ Em defesa do auxílio emergencial de R$ 600,00
✓ Contra a fome
✓ Contra a carestia
✓ Por vacina já para todos
✓ Pela extensão do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda
✓ Contra a reforma administrativa (PEC 32/2020)
✓ Em defesa da Agenda Legislativa das Centrais, que está no Congresso Nacional
✓ Pelo Fora Bolsonaro
Para pressionar por essa pauta, as Centrais Sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas, Inersindical, CGTB, Pública – decidiram realizar, no próximo dia 18 de junho, em âmbito nacional, mobilizações nos locais de trabalho e terminais de transporte público. Serão feitas assembleias, atos, panfletagens e paralisações pontuais, sob total respeito a todos os protocolos sanitários para evitar propagação do Coronavírus.
As mobilizações de 18 de junho também servirão à orientação sobre a importância de trabalhadores e trabalhadoras cumprirem esses protocolos sanitários no dia seguinte, 19 de junho, durante protesto nacional contra o presidente Bolsonaro.
As Centrais Sindicais apoiam o protesto de 19 de junho.
A pandemia de Coronavírus, que já tirou a vida de quase meio milhão de brasileiros e brasileiras ante a incompetência do governo federal, segue um risco à população, que deve evitar aglomeração durante protestos e manifestações.
Porém, é preciso dar capilaridade às mobilizações envolvendo todos os trabalhadores e trabalhadoras na luta dos sindicatos e das demais organizações populares para avançarmos na construção de um país democrático e no combate à prática de destruição das nossas instituições e dos nossos direitos adotada pelo governo federal.
Faz parte do combate ao desgoverno Bolsonaro repudiar o obscurantismo, o negacionismo e as fake news e disseminar entre os trabalhadores e trabalhadoras a conscientização da gravidade da pandemia, bem como informações para que todos possam proteger a vida, não só a própria, como a de todos.
São Paulo, 09 de junho de 2021
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