Centrais sindicais se reúnem com Rodrigo Maia e reivindicam mais tempo para debate sobre a Reforma da Previdência

Imagem: Comunicação da Intersindical
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Notícias e informações sobre a Reforma da Previdência (PEC 287)


Intersindical se posiciona pela retirada dos projetos de Reforma da Previdência, assim como a Trabalhista e projeto de terceirização geral e irrestrita (PL 4302)

Aconteceu nesta tarde a reunião das centrais sindicais com o Presidente da Câmara, o Deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Os representantes das centrais sindicais reivindicaram mais tempo para o debate da Reforma da Previdência.

A Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, por meio do Secretário Geral, Edson Carneiro Índio, junto a outros militantes, reivindicou mais tempo – como já diz convenções internacionais, em particular a convenção da OIT (Organização Internacional do Trabalho) –, que quando há mudanças significativas que alteram consideravelmente a vida do povo é preciso de muito tempo de discussão.

A Intersindical exigiu, também, que se retirem essas reformas, por se tratarem de imensos atrasos para o povo brasileiro, prejudicando de forma brutal os trabalhadores rurais, trabalhadores da educação e todos os demais setores da classe trabalhadora.

Alguns sequer vão conseguir se aposentar. Assim, a Central reafirmou que essa proposta é inegociável, uma vez que não há como melhorar o projeto de desmonte da Previdência, que está sendo colocado pelo Governo Michel Temer.

“Exigimos que se paralise este debate e se respeite os direito dos trabalhadores para que se permita que o povo brasileiro tenha acesso à Seguridade Social”, disse Índio.

Após as falas das diversas centrais sindicais presentes, Maia disse que irá buscar dialogar com o relator da matéria da Reforma da Previdência Social (Arthur Oliveira Maia (PPS-BA)) para tentar garantir um pouco mais de tempo. Talvez alguns dias a mais.

Em sua opinião, o financiamento da Previdência poderia ser de forma a beneficiar o sistema financeiro. Segundo Maia, a proposta que está em tramitação ainda não é a ideal, que, no caso, seria um projeto de capitalização total – objetivo principal dos banqueiros.

Maia afirmou, também, que a base do governo irá colocar em tramitação, não apenas as Reformas da Previdência e a Trabalhista, que já estão com as comissões em funcionamento, como irá colocar em votação o Projeto de Lei (PL) 4302, que permite a terceirização geral e irrestrita neste próximo período.

A classe trabalhadora, movimentos sociais e o todos os setores populares precisam se mobilizar e ficar atentos, construindo de forma decidida uma greve geral para pararmos o Brasil a partir de 15 de março.

Além destas mobilizações, que já estão sendo construídas, é preciso que todas e todos façam uma pressão radical e nas casas de todos parlamentares favoráveis às reformas previstas, assim como os vereadores e prefeitos que apoiam estes deputados e toda a base eleitoral.

É preciso que haja um amplo diálogo com a população brasileira para impedir que o Congresso Nacional acabe com o direito à aposentadoria, com os direitos trabalhistas e aprove a terceirização, acabando com os empregos formais.

“Por isso, toda a força na construção da greve geral e na pressão a partir dos municípios sobre os deputados e sobre os senadores”, pontuou Índio.

Fonte: INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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