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Centrais se reúnem em SP e confirmam que o 28 de abril entrará para a história do País

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Representantes das centrais sindicais se reuniram na tarde de segunda-feira (24) para acertar os últimos preparativos para a greve geral marcada para a próxima sexta-feira (28). Todos os presentes concordaram que, pela movimentação e mobilizações programadas, a data entrará para a história. É o dia de cruzar os braços e dizer um sonoro “Não” ao fim da aposentadoria e ao desmonte dos direitos trabalhistas.

Edson Carneiro Índio, secretário-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, lembrou que enquanto o governo recua na aposentadoria, radicaliza na reforma trabalhista e mutila de uma só vez 117 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

“Vai ser o maior dia de luta social neste país, em 27 anos não vi a movimentação que vi agora, as pessoas estão na rua pegando o material da greve na mão, acho que se a gente conseguir barrar essa tragédia teremos força depois para todas essas reformas que o governo Temer está empurrando goela abaixo”, afirmou Índio.

Técnico do Dieese avisa: vem aí uma hecatombe contra a classe trabalhadora

Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, fez questão de ressaltar aos sindicalistas presentes que o  novo texto da  reforma trabalhista (PL 6787) – de autoria do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) e que será votado terça-feira (25) na comissão que discute o tema e quarta-feira (26) pelo plenário da Câmara dos Deputados -,  “será uma hecatombe da vida sindical e trabalhista”.

“Esta reforma acaba com todos direitos do trabalhador garantidos pela Constituição Federal , tem uma clara concepção anti-sindical e diversos mecanismos de defesa do empregador “, avisou.

Na jornada intermitente o trabalhador fica à disposição da empresa assim que for convocado, mas é remunerado apenas pelas horas efetivamente trabalhadas e se faltar ao trabalhado paga uma multa de 50% do valor do que iria receber.

“Se o trabalhador morre em um acidente de trabalho a multa máxima a ser paga pela empresa será de no máximo 50 salários do trabalhador”. 

A proposta também obriga o trabalhador a manifestar anualmente em carta formal  à empresa a intenção de querer contribuir com o sindicato, o que é ilegal.

“Essa reforma limita o poder da justiça, faz uma ampla reforma da justiça do trabalho delimitando claramente e colocando sérios empecilhos para ação coletiva e individual, para a representação sindical (criando comissões de funcionários que vão negociar um a um no ambiente de trabalho), regulariza a legalização da precarização, cria normas claras para a terceirização, dá direito à flexibilização da jornada, dos salários e das condições de trabalho”, alertou.

Para o diretor técnico do Dieese, “a reforma da Previdência virou um gatinho manso perto deste projeto de reforma trabalhista”. “E o texto que o governo encaminhou inicialmente virou passarinho perto desse texto do relator”.

” Precisamos elaborar uma estratégia de enfrentamento muito pesada, estão jogando armas nucleares contra nós”, avisou.

Motoristas de ônibus: paralisação garantida

Valdevan Noventa, presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de São Paulo, garantiu que a categoria fará greve de 24 horas na sexta-feira e ainda ajudará as cidades do entorno a pararem. “Independente de qualquer multa ou retaliação vamos parar”, avisou.

Já estão confirmados professores, municipários, rodoviários, metroviários, metalúrgicos, bancários, polícia civil, trabalhadores dos Correios, aeroviários entre outros. Nesta semana diversas categorias farão assembleias para votar a adesão à greve geral nacional. Participe! Se você não lutar a aposentadoria e o emprego vão acabar!

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