Se a proposta de reforma da Previdência Social for aprovada, o trabalhador poderá se aposentar após 15 anos de contribuição ao INSS, como acontece atualmente.
No entanto, receberá um valor menor do que receberia hoje. Pelas regras atuais, após 15 anos de contribuição, esse trabalhador tem direito a receber 85% da sua aposentadoria integral. Pelas novas regras, cairia para 60%.
As novas regras propostas estabelecem que, para se aposentar, os homens precisarão ter no mínimo 65 anos e as mulheres, 62 anos. Ambos devem ter contribuído pelo menos 15 anos com o INSS — para servidores públicos, serão pelo menos 25 anos de contribuição.
A reforma da Previdência Social está na Câmara dos Deputados. O governo espera que seja votada ainda este ano, para depois seguir para o Senado. Em busca do apoio de mais congressistas, enxugou a proposta.
Pelas novas regras propostas, quem cumprir os requisitos mínimos (15 anos de contribuição, além de 65 anos de idade para homens e 62 para mulheres) poderá receber 60% do valor da aposentadoria a que tem direito.
Portanto, a nova narrativa do governo para aprovar a proposta no Congresso, de combate aos privilégios, especialmente de servidores públicos, e redução das desigualdades de renda no Brasil são falsos.
O que o governo quer de fato, por demanda do mercado, de um lado, é reduzir substantivamente o valor dos benefícios previdenciários.
E de outro fazer com que os beneficiários usufruam, quando conseguirem o direito, por menor tempo possível.
Se quiser ganhar mais, terá que contribuir por mais tempo com o INSS. O aumento será gradativo.
Fonte: DIAP / UOL – Ricardo Marchesan
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HILTON disse:
SE A PESSOA APOSENTOU NÃO DEVE CONTINUAR TRABALHANDO ESTÁ TOMANDO O LUGAR DE OUTRA PESSOA E RECEBENDO DA PREVIDENCIA E DA EMPRESA QUE CONTINUA TRABALHANDO VAMOS ACABAR COM ISSO APOSENTOU TEM QUE PARAR