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Conferência Nacional dos Bancários defenderá direitos, empregos e os bancos públicos

Conferência Nacional dos Bancários defenderá direitos, empregos e os bancos públicos
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Nos dias 08, 09 e 10 de junho a categoria bancária, dos bancos públicos e privados, realizará a Conferência Nacional dos Bancários em São Paulo. A atividade tem como objetivo debater e definir estratégia de luta para garantir os direitos, o emprego, a defesa da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e dos bancos públicos e privados

A Conferência é um espaço de importância fundamental para a organização dos bancários em todo o país, em especial num período de ataque aos direitos trabalhistas e ameaça de privatização dos bancos públicos, em especial a Caixa Econômica Federal. A organização e unidade de ação da categoria torna-se uma necessidade e um requisito para defender-se dos ataques promovidos pelos patrões em aliança com o governo entreguista de Temer.

Estarão presentes funcionários das principais instituições bancárias (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco, Santander, entre outros).


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A tarefa da Conferência é produzir uma minuta com os termos das reivindicações para o próximo período, onde se destacam: a luta pela garantia do emprego no setor, a manutenção dos direitos adquiridos, os acordos estabelecidos na CCT da categoria.

A validade da CCT Nacional dos bancários termina no dia 31 de agosto e a categoria antecipou a Campanha Nacional Unificada 2018 no intuito de criar as condições para a defesa dos direitos. Com o desmonte da legislação trabalhista ocorrido no ano passado, a qual extinguiu o princípio da ultratividade – instrumento jurídico  que garante a validade das cláusulas dos acordos até a assinatura de um próximo – colocaram-se em risco diversas conquistas da última convenção, firmada em 2016.

A Conferência Nacional discutará as pautas específicas dos trabalhadores do setor: estratégias para a defesa dos bancos públicos (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) frente as ameaças de privatizaçãoe orientação das atividades do setor. Estasdevem estar a serviços dos interesses de desenvolvimento do país,financiando a produção e a geração de empregos. Mas para além dessa pauta setorial, também será debatido o papel que a categoria terá que desempenhar no processo eleitoral. Debater este último é de vital importância, pois os mesmospartidos políticos e candidatos que, romperam com a democracia e deram o golpe em 2016, também foram osresponsáveis pelos ataques desferidos contra a classe trabalhadora via “deforma” trabalhista.

A Conferência se iniciará no dia 08 com uma mesa em que as principais centrais sindicais estarão presentes, Intersindical entre elas e estará representada por seu Secretário-Geral Edson Carneiro (Índio), bancário do Bradesco.Logo após haverá um espaço para os pré-candidatos à presidência da República-2018 comprometidos minimamente com as lutas da classe trabalhadora. Confirmam presença as seguintes pré-candidaturas: Manuela D’Ávila (PCdoB), Guilherme Boulos (Vamos/PSOL) e uma representação de Lula (PT).

A Intersindical Central da Classe Trabalhadora, estará presente junto a categoria e pautará a necessidade de unidade tanto dos trabalhadores do setor, mas também na perspectiva de ampliar o diálogo com outras categorias mobilizadas que estão na luta em defesa das empresas públicas brasileiras. Esta unidade é fundamental no sentido de ampliar a abrangência da campanha nacional de 2018, que só será vitoriosa se envolver clientes e a população em geral.

O que está em jogo no setor bancário em 2018, não é apenas a questão salarial, mas a própria concepção da função do bancos no país. A atual política econômica que contrai o desenvolvimento, reduz o emprego, precariza o trabalho e amplia o ritmo de acumulação dos banqueiros – que dobram seu patrimônio a cada 5 anos – é o centro da disputa que deverá ser travada pela classe trabalhadora neste ano, inclusive no debate eleitoral que se aproxima. Logo, a pauta em defesa dos bancos públicos é uma pauta que ultrapassa a categoria bancária e diz respeito a todos que vivem do seu próprio trabalho.

Por isso a Intersindical defende os termos da CCT, a luta por aumento real nos salários, a manutenção do emprego e o fim das terceirizações nos bancos. E afirma o compromisso com a manutenção da condição pública dos bancos estatais frente a ameaça de privatização.


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