Justiça do Rio Grande do Sul nega pedido de desocupação do CAFF, onde o Comando de Greve do CPERS permanece desde segunda-feira (13).
Professores ligados ao Cpers não têm previsão para deixar o Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), ocupado na segunda-feira (13) após uma reunião com representantes do governo que terminou sem acordo.
A decisão da categoria foi ainda fortalecida pela Justiça na tarde desta terça (14), quando foi negado um pedido de reintegração de posse protocolado pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE).
“Permanecemos no Caff aguardando a resposta do governo às demandas da categoria, conforme afirmamos ao secretário da Educação e ao chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi. A nossa permanência no local, é consequência do silêncio do governo às nossas reivindicações”, afirma Neiva Lazzarotto, integrante do comando de greve dos professores do Cpers e diretora da Intersindical Central da Classe Trabalhadora.
Os professores querem, além das questões salariais e do plano de carreira ao magistério, a retirada do PL 44/2016, que permite a formação de Organizações Sociais para gerir as escolas.
O governo Sartori divulgou uma nota criticando e afirmando que a manifestação extrapolou o “limite de convivência democrática”.
O CPERS lembrou que “o governo reapresentou as mesmas respostas das três audiências anteriores sem nenhum avanço na pauta mínima apresentada pelo Sindicato”.
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