A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) ameaça fazer demissões em massa caso não entre em acordo imediato com os trabalhadores e seus representantes. Entre as propostas da empresa, está à volta do turno de oito horas. A Companhia quer retirar o fator moderador dos planos de saúde dos trabalhadores e diminuir o valor das horas-extras.
Os empregos diretos de 3.000 trabalhadores da CSN de Volta Redonda (RJ) estão ameaçados diante dos planos da companhia de suspender até o final deste mês a operação do alto-forno 2, responsável por cerca de 30% da capacidade da usina.
Os trabalhadores da CSN da Mineração Casa de Pedra, em Congonhas (MG), também calculam que os cortes possam chegar a até 3.000 trabalhadores destas plantas. A leva de demissões por lá já começou. Na última sexta-feira (8), 300 trabalhadores foram dispensados. Oficialmente a empresa já comunicou a intenção de cortar mais 950 empregos.
Os trabalhadores reclamam que a CSN quer retirar direitos históricos da categoria, como a jornada de seis horas, com a desculpa de evitar as demissões e questionam o último dado econômico da CSN que apontou lucro de 39% em novembro de 2015.
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