A dívida pública federal cresceu 21,65% em 2015, a R$ 2,793 trilhões, batendo novo recorde histórico num ano marcado pela elevação da taxa Selic, cortes em programas sociais, arrocho salarial e mais de 1,5 milhão de desempregados com carteira assinada nas ruas.
A dívida mobiliária federal interna subiu 21,4%, para R$ 2,650 trilhões, enquanto a dívida pública federal externa subiu 27,2% para R$ 142,8 bilhões.
De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF) divulgado na segunda-feira (25/01) pelo Ministério da Fazenda, a dívida pública federal deve aumentar novamente em 2016, ficando entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões.
“Em vez de mudar a política econômica e reduzir drasticamente os juros pagos pelo governo pelos títulos da dívida pública e amortizações – que propiciaria enorme economia de recursos – o governo federal opta por cortar recursos da saúde, da moradia popular e do funcionalismo.
Mais uma vez, o governo joga nos ombros da classe trabalhadora os custos de uma crise provocada pelos agentes do sistema financeiro internacional. Não vamos permitir mais um ano de ajuste fiscal, ataque aos direitos trabalhistas. Não vamos pagar pela crise!”, afirma Edson Carneiro Índio, Secretário Geral da Intersindical central da Classe Trabalhadora.
Leia também:
→ Senhores governadores, a Dívida Pública precisa ser auditada para parar de sangrar o País
Tópicos relacionados
Comentários