Em 2014, os deputados e senadores com parentesco político eram 113 congressistas. Nas eleições de 2018, o número de parlamentares com vínculos familiares cresceu para 138 deputados. Do total de eleitos, na Câmara 101 reconquistaram seus mandatos e 37 são novos.
A eleição ou reeleição de parentes reforça a tese de circulação no poder. Em geral, parentes mais próximos como pais, filhos e cônjuges são herdeiros político-eleitorais uns dos outros e compartilham o mesmo perfil político-ideológico.
Entre os reeleitos com relação parental, destaque para o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que obteve a maior votação entre os reeleitos em 2018, com 1.843.735 votos. Ele é filho do candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL-RJ). Ainda na linha de parentes, outro filho de Jair Bolsonaro se elegeu senador no Rio de Janeiro. Flávio Bolsonaro (PSL) conquistou uma das 2 vagas de senador em disputa no estado fluminense.
Entre os partidos que mais elegeram parentes, destaque para o PP, com total de 15 deputados eleitos. MDB, PR, PSD têm 12 cada; DEM, 11; PSB e PSDB, 10 cada; PDT e PRB, 1 cada; PSL e PT elegeram 6 cada; PTB, 5; SD, 4; PPS e Pros, 3; Avante, 2; e PCdoB, PPL, PR, PSol e PTC, 1 cada.
Fonte: DIAP
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