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A democracia no continente latino-americano sofre a cada dia mais ataques. Os posicionamentos cada vez mais autoritários dos grupos de direita no Brasil, Argentina, Venezuela e outros países demonstram o total desinteresse das elites com a participação popular e os mecanismos democráticos.
Mesmo assim, no dia 27 de junho deste ano, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (FARC-EP) deram mais um voto de confiança na luta por vias democráticas. A guerrilha completou 100% da entrega de suas armas à ONU, um passo decisivo para se converter em um movimento político civil.
Infelizmente, o governo colombiano de Juan Manuel Santos não respondeu com a mesma moeda. O Estado mantém encarcerados mais de 2.700 militantes que já deviam estar anistiados. Apenas 800 desses militantes presos foram liberados até o momento.
Por isso, 1.400 presos das FARC-EP entraram em greve de fome, desde 27 de junho, para exigir o cumprimento do acordo e as suas liberdades. Soma-se a eles o comandante Jesús Santrich, um dos ex-guerrilheiros que estiveram na Mesa de Negociações com o governo desde 2012.
Em respaldo à decisão das FARC-EP de deixar as armas e lançar-se à luta política democrática; e reconhecendo que, para que isso se efetive, o governo colombiano tem de cumprir sua parte do acordo; manifestamos nossa total solidariedade com os militantes presos em greve de fome e pedimos solução imediata da situação.
Brasil,
4 de julho de 2017,
Povo Sem Medo
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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