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A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, listou no domingo (9) a cartilha neoliberal que o governo brasileiro deve seguir às pressas para ser “bem visto internacionalmente”.
Segundo ela, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que congela as despesas primárias em favor do pagamento dos juros aos credores internacionais, além das reformas da Previdência e trabalhista, se forem aprovadas em um “prazo razoável”, ajudariam a “reforçar a credibilidade da política macroeconômica” do Brasil, além de “reforçar a confiança na economia e ancorar um retorno para um crescimento forte, inclusivo e sustentável”.
Não é a primeira fez que o FMI se pronuncia publicamente sobre a proposta de limitar os gastos sociais do governo brasileiro. No final de setembro, o fundo divulgou comunicado oficial após visita ao país apontando que a melhora do quadro fiscal baseada somente em controle dos gastos poderia levar vários anos para estabilizar a dívida pública, “além de trazer riscos”.
“O foco do governo em controlar o crescimento dos gastos públicos é imperativo e bem-vindo”, disse o FMI, criticando “políticas fiscais insustentáveis” baseadas em “despesas infundadas e onerosas de forma crescente”.
O FMI recomendou ainda uma revisão do salário mínimo e uma reforma trabalhista no Brasil.
“A Intersindical Central da Classe Trabalhadora não se intimida diante da ofensiva da direita e do grande capital. Por isso somamos esforços com diversos movimentos sociais e organizações de esquerda na luta contra o golpe, como a Frente Povo Sem Medo, e seguimos as lutas contra os reveses políticos desenhados pelo FMI e por esse governo golpista”, reforça Edson Carneiro Índio, secretário-geral da Intersindical.
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Deolinda Gonçalves Mattos Mendonça disse:
A diretora do FMI aprova o PEC 241 do governo golpista pois assim como ele, ela também tem contas com a justiça. São ratos do mesmo esgoto!