Uma nova jornada de mobilizações ocorre nesta terça-feira (5) na França para protestar contra um projeto trabalhista que, segundo pesquisas, é rechaçado pela maioria dos franceses.
Os críticos do texto assinalam que favorece ao empresariado em detrimento dos direitos dos trabalhadores, em um país onde o desemprego se situa em torno de 10%.
Por sua vez, o governo e o patronato insistem em defendê-lo. Para a ministra do Trabalho, Myriam el Khomri, trata-se de uma iniciativa justa e necessária que deve permitir a redução da desocupação.
Milhares de pessoas devem atender ao chamado das organizações estudantis, que se mobilizem nesta terça-feira para reivindicar a retirada definitiva do plano. Detenções e confrontos entre manifestantes e membros das forças de segurança se produziram durante os protestos realizados em 31 de março.
Várias pessoas foram presas em Paris e em outras cidades do país em tais confrontos.
Na capital francesa, as detenções envolveram indivíduos que portavam armas e outros que lançaram projéteis, segundo fontes policiais.
O setor educacional e o de transporte somaram-se às ações. Os serviços de trens de alta velocidade e os que ligam as cidades com as periferias, assim como o metrô, estiveram afetados pela greve convocada.
Quanto aos aeroportos, também houve impactos. A greve de controladores aéreos obrigou a suspender voos no aeroporto de Paris-Orly e um terço em Marselha (sul).
O movimento afetou também o setor de educação. Em Paris vários liceus foram fechados e outros bloqueados por estudantes que se uniram às paralisações.
Fonte: Prensa Latina
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