Os professores e orientadores educacionais do Distrito Federal têm um encontro marcado nesta terça-feira (6) com o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) para decidir sobre o cumprimento da Lei nº 5.105/2013 (plano de carreira), referente à implantação das tabelas salariais e ao pagamento de outras pendências financeiras.
“Há uma intransigência sem limites por parte do governo do Distrito Federal e sua incapacidade de agir, jogando nas costas dos servidores o ônus de uma suposta crise que não foi provocada por eles”, afirma Herbert dos Anjos, militante da Intersindical Central da Classe Trabalhadora no DF.
Paralelamente, o governo dá mostras de que não está empenhado em buscar alternativas, mas sim em manter uma decisão política. Na última quinta-feira (1º) houve uma reunião com os professores no Palácio do Buriti, mas eles não se curvaram diante das propostas de Ajuste Fiscal apresentadas pelo governo.
Os diretores do Sinpro-DF que participaram da reunião informaram que o governador disse que vai suspender temporariamente o envio do projeto de lei que modifica a licença-prêmio e a transforma em licença-capacitação e se comprometeu a discuti-lo com os servidores.
O governador também teria dito que começará a pagar as licença-prêmio aos aposentados a partir de dezembro deste ano. Quanto à última parcela do reajuste do plano de carreira, Rollemberg informou que pretende começar a pagá-lo a partir de 1º de maio de 2016.
Outra situação é o reajuste do auxílio alimentação, benefício previsto para ser reajustado pela Lei Complementar nº 840/2011.
Todas as 32 categorias de servidores do DF estão com assembleias marcadas com indicativo de greve e a pauta é, principalmente, o reajuste que, pelo menos, deveria ser creditado nas contas dos servidores no quinto dia útil de outubro.
Infelizmente desde janeiro o Governo do Distrito Federal tem mantido uma rotina de descumprir pagamentos e leis no Distrito Federal transferindo ao povo e aos trabalhadores a conta da “crise”.
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