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Prestes a completar seis meses de governo, o atual governo Temer (PMDB), vem promovendo uma verdadeira escalada de retrocessos contra os trabalhadores deste país. Pela terceira vez, o PMDB, aquele que têm no seu DNA, as práticas oportunistas e fisiologistas, consegue emplacar mais um Presidente sem nunca ter disputado o cargo de chefe da nação brasileira. Na primeira vez, o José Sarney (PMDB), assumiu com a morte de Tancredo Neves.
Na segunda vez, o então Itamar Franco (PMBD), assumiu com a renúncia do Fernando Collor, o famoso caçador de marajás. Este ano, o Michel Temer (PMDB), tomou posse com o impedimento definitivo no Senado Federal da Ex-Presidente Dilma Roussef. Fato esse que se deu de forma orquestrada e planejada pelos deputados e senadores e ainda com o apoio dos grandes setores da burguesia representados pelas elites empresariais do Brasil.
De inicio, o tom de discurso do governo é o mesmo. Temos que vencer a crise! Para isso, cada um dos brasileiros tem que dar a sua cota de contribuição. Por isso, não reclame, trabalhe. Mas trabalhar até quando? Até morrer? È esse o sacrifício que o governo quer de cada um trabalhador?
Nesse sentido, o governo, em conluio com os deputados e senadores nefastos, avança fortemente contra a soberania nacional do país em favor dos grandes grupos internacionais. Como Por exemplo, a privatização da extração de petróleo nos campos já existentes de Pré-Sal. Sem se falar de uma forte abertura para o capital estrangeiro, dentre outros.
No âmbito nacional, os ataques acontecem todos os dias. A todo o momento os pacotes de maldades são veiculados nos grandes noticiários do Brasil. Até projeto que visa controlar o pensamento critico do aluno na escola já foi aprovado. Quando nós sabemos que o livre pensamento é um direito de todos.
Agora, a bola da vez é a PEC 55. Trata-se de uma Proposta de Emenda a Constituição, conhecida como a PEC da morte! Para o projeto torna-se realidade falta apenas a sua aprovação em segundo turno no Senado. A intenção é prejudicar sensivelmente as políticas públicas para o conjunto da população.
As conquistas da constituição serão afetadas. Para o nosso leitor entender à atrocidade que pode ser cometida, os salários dos servidores, os investimentos na área de saúde e educação poderão ficar congelados por vinte anos. Frise-se ainda, que os salários da iniciativa privada não terão reajuste acima da inflação. E ainda tem mais. Esta semana, o governo anunciou a PEC 287. Trata-se das mudanças na lei da previdência social. Caso seja aprovada, o trabalhador terá que contribuir 49 anos! Ou seja, vai morrer antes de se aposentar! Um tremendo absurdo!
Por tudo isso, a conjuntura não está nada fácil. Nunca foi tão urgente a unidade de luta para barrar tais absurdos contra o povo trabalhador. Só o povo na rua, juntamente, com os movimentos sociais, será capaz de derrubar esse governo ilegítimo. Por isso, temos vinte dias para forçar a renúncia do Temer. O povo na rua é a palavra de ordem!
Valdir Medeiros é membro da Direção Nacional da Intersindical em Juazeiro do Norte/CE.
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