Trabalhadores cobram o cumprimento dos acordos salariais firmados
Servidores de 32 categorias do funcionalismo público do Distrito Federal, em especial da saúde e educação, estão em greve há três semanas e a cada dia mais adesões passam a integrar o movimento. Na terça-feira (27/10) foi a vez dos servidores da companhia de luz e água e também do Detran cruzarem os braços.
Os servidores exigem o pagamento do reajuste salarial de 2012 que foi escalonado até 2015 e que não tem sido cumprido pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Boa parte dos servidores receberia a terceira parcela em setembro. Outras categorias receberiam a partir de novembro. Mas Rollembergcomunicou que só pagará a partir de outubro de 2016, sem levar em conta o período retroativo.
“Não há sinal de negociação e na prática o governo do DF está promovendo uma redução de salário em relação ao que a lei definiu”, explica Clayton de Souza Avelar, presidente do Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do DF (SINDSASC).
Líderes sindicais e servidores seguiram ontem (27) em marcha até o prédio do Tribunal de Justiça do DF e protocolaram uma ação coletiva de improbidade contra o governador Rodrigo Rollemberg (PSB). No total, 22 sindicatos assinaram a ação.
“A maior parte do serviço público no DF está parada e a cada dia mais categorias, principalmente estas cujo reajuste sairia em novembro e que ainda não faziam parte da greve, começam a integrar o movimento”, explica Avelar.
Protestos e manifestações
Uma grande manifestação contra a suspensão do pagamento dos reajustes salariais dos servidores públicos do Distrito Federal fechou na terça-feira o Eixo Monumental próximo ao Palácio do Buriti.
Irritado, Rodrigo Rollemberg anunciou o corte nos salários dos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) que integraram as paralisações.
Nesta quinta-feira (29) está previsto um novo protesto, desta vez na rodoviária do Plano Piloto.
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