Grito dos excluídos 2018: Desigualdade gera violência: basta de privilégios!

Imagem: Comunicação da Intersindical
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Atualmente, as camadas mais ricas da população brasileira desferem os mais violentos ataques contra os Serviços Públicos e contra os Direitos da população.

Esses atentados ocorrem porque para os ricos menos Serviços Públicos e menos Direitos significam mais lucros. Fazem isso por meio de políticos e governos a eles associados e por eles financiados.

Assim, ficam mais ricos enquanto o desemprego e a pobreza crescem a olhos vistos entre a população.

Também faz parte desses atentados nos enganar com discursos de empreendedorismo, de ser preciso apertar os cintos agora para logo mais voltarmos a crescer ou de que o governo precisa economizar para pagar suas contas.

Gastam fortunas do Dinheiro público com essas propagandas nas rádios e TVs.

Esses ataques têm se agravado com as reformas neoliberais

Na Educação (corte de verbas, redução no acesso e da qualidade do ensino); na Saúde (corte de verbas e terceirização de serviços do SUS); Cultura (corte de verbas e terceirização); Moradia (corte de verbas de programas como Minha Casa Minha Vida, violência contra ocupações e ataque a movimentos organizados); Reforma Agrária (com violentos ataques às comunidades indígenas, camponeses e aos movimentos organizados enquanto dá irrestrito apoio ao  agronegócio),  População  de  Rua  (sofrem toda sorte de violência higienista por parte dos governos enquanto há dezenas de prédios vazios que poderiam ser utilizados para garantir-lhes moradia); Emprego (precarização do emprego, eliminação de direitos trabalhistas, aumento do desemprego), Transporte Público (terceirização e privatização das empresas públicas, o que causa o aumento das tarifas, e redução de linhas complicando a vida do trabalhador).

Como parte e como consequência dessa terrível situação ampliam-se as desigualdades sociais e as opressões às camadas mais populares da classe trabalhadora, como camponeses, moradores de rua e das periferias, pessoas negras e indígenas, mulheres, migrantes e imigrantes, organizações populares e comunidade LGBT.

Amplia-se também a agressão direta contra as camadas populares, chegando-se ao assassinato sistemático de grupos sociais, dos quais dos se destaca a juventude negra da periferia, um dos maiores alvos da violência institucionalizada.

Assassinam-se  sistematicamente  também aquelas pessoas que lutam para mudar essa situ- ação, não é por outro motivo que o Brasil é um dos países em que mais se matam defensores e defensoras dos direitos humanos e militantes por mudanças profundas em nossa política e economia, como ocorreu com a vereadora carioca Marielle Franco, a missionara Dorothy Stang e a liderança indígena Afonso Pankararé.

O desemprego, a miséria e a violência que impostas cotidianamente à classe trabalhadora brasileira fazem parte de um mesmo interesse: o enriquecimento de poucos por meio do desmonte dos Serviços Públicos, o fim de Direitos da população e a apropriação do dinheiro público.


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