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Grito dos excluídos: capixabas vão às ruas pedir justiça contra crime ambiental cometido pela Samarco

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A concentração será a partir das 8h30, no Quiosque I, localizado na Praia de Camburi.

O Grito dos Excluídos chega a sua 22ª edição na próxima quarta-feira, 07. A concentração será a partir das 8h30, no Quiosque I, localizado na Praia de Camburi. Com o tema “A vida em primeiro lugar”, e lema, “Este sistema é insuportável: exclui, degrada e mata!”, o ato deste ano traz a reflexão sobre as desigualdades, injustiças sociais e outras mazelas que o atual sistema econômico impõe. Diante disso, a sociedade civil irá às ruas exigir justiça perante o crime socioambiental cometido pela Samarco, Vale e BHP Billiton com o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, no dia 5 de novembro de 2015.

A escolha da Praia de Camburi se deu pelo fato da Vale estar situada no local e também por ser essa localidade e adjacências constantemente atingidas pelo pó preto da mineradora, emitido por décadas. Os organizadores do ato são a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Vitória (CJP), o Fórum Capixaba das Entidades em Defesa da Bacia do Rio Doce, pastorais sociais, Igrejas, movimentos sociais, associações, sindicatos, entre eles o Sindicato dos Bancários/ES, além dos atingidos e atingidas pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, de vários municípios capixabas.

“Tratar da questão do crime ambiental cometido pelas mineradoras Vale, Samarco e BHP Billiton tem tudo a ver com o lema do Grito dos Excluídos deste ano, pois esse crime está ligado ao modelo econômico que nossa sociedade vive. E esse modelo, que de fato exclui, degrada e mata, não está presente somente na extração mineral, mas no cotidiano de toda a classe trabalhadora. Ele nos agride ao atacar a democracia, como acontece por meio do golpe de Estado que colocou Michel Temer na presidência da república, e ao tentar retirar os nossos direitos, a exemplo de projetos que estão tramitando, como os da Reforma Trabalhista, Reforma da Previdência e o PL 257”, diz o diretor do Sindicato dos Bancários/ES, Fabrício Coelho.

A Reforma Trabalhista prevê, entre outros retrocessos, a liberação da terceirização irrestrita. A da Previdência aumenta a idade mínima da aposentadoria, reduz a diferença da idade mínina de aposentadoria entre homens e mulheres, desconsiderando que as trabalhadoras cumprem uma dupla ou até mesmo tripla jornada de trabalho, entre outros. O PL 257 adota uma política de ajuste fiscal que reduz o papel do Estado, estimula a privatização e promove cortes de direitos dos servidores públicos.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

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