A Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, juntamente com outras centrais, sindicatos, correntes sindicais políticas e movimentos sociais participaram de Ato Público Contra a Terceirização do PS Central, dia 14, às 10h, na Fundação Lusíada, em Santos, que será a Organização Social (OS) responsável pelo equipamento de saúde público.
Os dirigentes da Intersindical alertam que a população e os trabalhadores do serviço público que Santos estão diante de um grande ataque dos governos para terceirizar a saúde, educação e demais políticas e direitos sociais. “Isto precariza todos estes atendimentos e abre um grande espaço para a corrupção e o saque do dinheiro público por empresa privadas”, como vem debatendo Eneida Koury, Secretária Geral do Sindicato e da executiva nacional da Intersindical.
A manobra do prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), é terceirizar para a Fundação Lusíada o serviço de saúde do Pronto Socorro Central (PS). Barbosa trabalha para transformar o PS em uma UPA, construída pela Fundação Lusíada na Vila Mathias.
A lei que autoriza a celebração de contratos com OSs para gerenciar unidades e programas municipais foi aprovada de forma truculenta e autoritária, sem ouvir a população, trabalhadores e especialistas no assunto.
A gestão das OSs são manchetes na imprensa por conta de corrupção e mau atendimento na Baixada Santista, na Capital e em outros estados do Brasil. Estão organizações são criticadas de forma veemente pelo Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE), por causarem problemas no atendimento ao público, já que conta com funcionários contratados sem concurso, mal pagos e treinados para serviços essenciais. “Segundo o TCE, são verdadeiras caixas pretas, porque não se tem forma de controle de como é investido o dinheiro público (sem licitação)”, comentou Eneida, em entrevista concedida a um programa de TV.
A manifestação faz parte do calendário de luta unificado das Centrais Sindicais contra a PL 4330 (Terceirização), o ajuste fiscal, as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665 e outras medidas do Ministro da Fazenda, Joaquim Levy contra os direitos dos trabalhadores. Dia 29/5, as centrais sindicais farão manifestações e paralisações em todo o país rumo à greve geral.
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