Em ocasião da abertura da 37ª Cúpula da União Africana, no dia 18 de fevereiro, na Etiópia, o Presidente Lula, de uma maneira direta e correta, condenou a prática genocida do Estado de Israel contra o povo palestino, em especial contra os habitantes da Faixa de Gaza, que já vitimou 30 mil pessoas e deixo 70 mil feridos, a maioria de civis desde outubro do ano passado. Segundo o presidente, o que ocorre hoje na Palestina não é uma guerra, mas um genocídio. Em resposta, o Governo Israelense criou um espetáculo com a convocação do embaixador brasileiro na tentativa de humilhar o Brasil frente à comunidade internacional.
É importante ressaltar que a posição do Presidente Lula está alinhada com a gravidade dos acontecimentos em Gaza. A declaração é feita no contexto de completo desrespeito, por parte do Estado de Israel, às Resoluções da ONU e do Conselho de Segurança. O Governo de Netanyahu se recusa a aceitar a criação de um corredor humanitário em Gaza e a preservação de Rafah frente aos bombardeios. As palavras de Lula são uma conclamação às lideranças políticas do mundo, para que não sejam cúmplices da morte de milhares de inocentes, que não virem os olhos para a desumanização de pessoas que só desejam viver livres e sua terra. Lula está certo, a situação em Gaza é trágica e merece toda a atenção, solidariedade e engajamento da comunidade internacional.
Alguns setores reagiram criticamente diante da comparação feita por Lula entre o genocídio na Palestina e o holocausto de judeus pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. É evidente as diferenças históricas, mas há de fato uma lógica comum: as duas tragédias foram executadas por governos de extrema-direita, de caráter racista, que utilizam o apartheid como método de controle, opressão, exploração e assassinato em massa. Tanto o nazismo, quanto o sionismo, são ideologias segregadoras; o Gueto de Varsóvia de ontem assim como a Faixa de Gaza de hoje, são modelos de prisão a céu aberto destinados ao aniquilamento sistemático de um povo inteiro. Lula está certo, os dois eventos históricos possuem semelhanças profundas, é declarar isso não implica em relativizar a barbárie nazista contra o povo judeu, mas sobretudo denunciar que o regime sionista deve ser condenado por seus crimes contra a humanidade.
No Brasil, grupos políticos de oposição ligados ao governo anterior tentam aproveitar a situação para colocar na agenda do Congresso um pedido de impeachment contra o Presidente Lula. Importante ressaltar que, esses mesmos, se calaram com a morte de 700 mil brasileiros durante a pandemia; e que comemoraram a visita e recepção feita por Bolsonaro à Beatrix Von Storch – líder da extrema direita alemã e do Partido Alternativa para a Alemanha, também neta do ministro das Finanças de Adolf Hitler, Lutz Graf Schwerin von Krosigk. A extrema-direita no Brasil, que não possui pauta própria, segue a agenda da direita internacional se alinhando ao sionismo.
Beatrix Von Storch – líder da extrema direita alemã e do Partido Alternativa para a Alemanha, também neta do ministro das Finanças de Adolf Hitler, Lutz Graf Schwerin von Krosigk. A extrema-direita no Brasil, que não possui pauta própria, segue a agenda da direita internacional se alinhando ao sionismo.
Lula está certo, o genocídio precisa ser condenado. Lula está certo, é necessário respeitar as
resoluções da ONU que proíbem a prática do genocídio e garante ao povo palestino seu
terrítório e estado soberano.
Palestina Livre! Pelo fim imediato do genocídio!
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