No ano de 2017 foram fechados 20,8 mil postos de trabalho no Brasil, um número que ainda não reflete as mudanças negativas da formalização implementadas pela reforma trabalhistas, que só entrou em vigor em novembro do ano passado.
Segundo o estudo do DIEESE- Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, na publicação Cadernos de Negociação n° 4, as mulheres foram as mais prejudicadas com a retração do emprego formal, chegando ao salda negativo de 42,5 mil vagas enquanto os homens obtiveram o saldo positivo de 21,7 mil vagas.
O pior resultado para as mulheres foi no setor da indústria de transformação que resultou em um saldo negativo de – 27,1 mil vagas de trabalho.
O IBGE estima que o desemprego no ano de 2017 em 11,8%, ou aproximadamente, 12,3 milhões de pessoas, porém aproximadamente 4,3 milhões de trabalhadores e trabalhadoras estão na condição de “desalento” segundo o instituto, ou seja, estão desempregados mais não procuram emprego durante o mês da pesquisa. Ou seja, o saldo de pessoas desempregadas chega 16,6 milhões de pessoas no país.
O 8 de Março, Dia Internacional das Mulheres – 8M, será marcado por mobilizações em todo país e tem como pauta de denúncia o impacto da reforma trabalhista e da crise na vida das mulheres. Em momentos de crise econômica as mulheres são as primeiras vítimas.
Neste sentido diferentes organizações sindicais e populares de mulheres reforçam a mobilização e organização de atividades preparatórias para o 8M.
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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