Nesta quinta-feira (17/08), o STF retoma o julgamento sobre o uso do amianto. Essa fibra cancerígena, já banida em quase 70 países, mas que continua cobrindo telhados de norte a sul do Brasil.
No caso dos trabalhadores, eles podem se contaminar já na produção e o produto fica nas casas das pessoas e no espaço comum, onde é manipulado por muitos. Trata-se de saúde pública, com toda a responsabilidade que isso implica.
Banir o amianto do território brasileiro seria só o começo.
Há que se fazer um plano de descontaminação e garantir o tratamento das vítimas. É preciso que aqueles que lucraram por décadas com a morte alheia sejam obrigados a se responsabilizar pela reparação possível.
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Enquanto na Europa famílias exigem na Justiça a responsabilização criminal das indústrias de amianto que causaram a morte de milhares de trabalhadores, por aqui essa fibra cancerígena – já banida em quase 70 países – continua sendo usada em 17 estados.
Infelizmente a história do amianto é uma daquelas bárbáries que muitos só se darão conta no futuro.
Neste artigo de Eliane Brum, “O Supremo e a farsa do amianto”, publicado no jornal espanhol El Pais, temos um panorama da trajetória trágica desta substância no mundo e no Brasil. (clique aqui para ler o artigo)
Fonte: Sindicato dos Químicos Unificados de Campinas, Osasco e região.
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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