Dia 28 de abril último, três ativistas do MTST foram presos sem que fosse apresentada qualquer prova contra eles. Juraci Alves dos Santos, Luciano Antonio Firmino e Ricardo Rodrigues dos Santos estão na carceragem do 63º DP até hoje, mantido presos sem nada comprovado, “em nome da ordem pública”, segundo a juíza Marcela Fillus Coelho, sem qualquer base a não ser o “relato” dos policiais militares.
Um dos companheiros é acusado de prática de incêndio, quando nada chegou a ser queimado na manifestação da qual eles participavam. Outros dois são acusados de explosão, sem que qualquer rojão fosse encontrado. Os três são acusados de “incitação ao crime”, como se fosse crime dirigir palavras de ordem contra as reformas – estas sim criminosas – trabalhista e previdenciária. São três presos políticos da Greve Geral, presos num ato que caminhava pacificamente até que a polícia, covardemente, começou a jogar bombas nos manifestantes.
A Intersindical – Central da Classe Trabalhadora denuncia esta prisão, claramente política, persecutória e ilegal. É uma tentativa de criminalizar a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo.
Conclamamos a todos trabalhadores e trabalhadoras e organizações democráticas a se somarem na denúncia dessas prisões arbitrárias e na exigência contundente de sua imediata reversão.
A classe trabalhadora brasileira já deve muito à disposição de luta e capacidade de mobilização do MTST e de sua militância. Esse é o momento de retribuir ao movimento com solidariedade de classe e a defesa do direito de livre expressão e organização! Pela liberdade imediata dos presos políticos da greve geral!
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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Foto: Ray Rodrigues / Mídia NINJA
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