Um novo deslocamento de terra foi registrado na Barragem de Fundão (MG) na quarta-feira (27). Mais de um milhão de metros cúbicos de rejeitos de minério deslizaram da barragem e 400 funcionários da mineradora Samarco tiveram de deixar o local às pressas.
A empresa Samarco acionou o alerta amarelo. A mineradora alega que o deslocamento da lama, entre as barragens de Fundão e Santarém (dentro da área da empresa), foi causado pelo excesso de chuva na região. Uma equipe técnica do Ministério Público esteve no local.
O responsável pela Defesa Civil detalhou que esses materiais acumulados são sedimentos do vazamento anterior, em 5 de novembro, que matou 17 pessoas, deixou duas desaparecidas, arrasou comunidades e provocou o colapso no abastecimento das cidades às margens do Rio Doce.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, parte de um dos diques, construídos para conter o vazamento de 2015, se rompeu.
Enquanto isso, os trabalhadores são submetidos ao risco iminente de morte enquanto as empresas responsáveis pela Samarco (Vale e BHP) seguem impunes, o Rio Doce morre e o país assiste passivamente ao maior desastre ambiental de sua história.
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