O exemplo vem da França: se cortar, o bicho vai pegar! Agora, o golpe é em nosso bolso

Imagem: Comunicação da Intersindical
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Em pronunciamento feito na manhã de hoje (24), o ilegítimo e laranja Temer indicou que haverá cortes no uso de verbas públicas, apontando, sem entrar em detalhes, para os setores da saúde, educação e Previdência Social.

Os direitos dos trabalhadores já foram listados também como alvos em seu “plano” de governo. Sob ameaça direta estão, entre outros: liberação geral da terceirização, flexibilização dos direitos trabalhistas, prevalência do negociado sobre o legislado (o que é uma tentativa de acabar com as garantias mínimas previstas pela Consolidação das Leis Trabalhistas – (CLT) e fim da valorização do salário mínimo.

O ilegítimo laranja quer também fazer uma reforma na Previdência Social para dificultar anda mais a aposentadoria do trabalhador e reduzir o valor do benefício dos já aposentados.

Programas sociais como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Farmácia Popular, Fies e Prouni são citados como possíveis de serem extintos.

Agora, o golpe é em nossos direitos

Ou seja, após jogar a Constituição e 45 milhões de votos no lixo, os golpistas que de forma ilegítima estão no governo preparam outro golpe, agora contra nosso bolso e contra os interesses dos movimentos sociais e populares.

O caminho é a luta e a resistência pelos direitos já conquistados e garantidos.

Como por exemplo, exatamente nestes dias, ocorre na França. É a resistência da sociedade contra projeto do governo francês de retirar direitos sociais e dos trabalhadores. Leia abaixo:

França mergulhada em protestos contra a reforma trabalhista no país

Texto base de Gabriela Cañas – El Pais – de Paris

Na França, a rejeição da reforma trabalhista elaborada pelo governo de François Hollande continua provocando protestos de rua (foto acima). As manifestações, que já duram três meses, ocorrem constantemente em 25 cidades do país. O número de manifestantes chega a 100 mil em média. Mas, em Paris já chegou a mobilizar 1,2 milhão de pessoas.

Desde o dia 31 de março, movimentos sociais e cidadãos ocupam a Praça da República, um dos principais pontos de turismo na capital francesa, no movimento chamado “Nuit Debout” (“Noite em Claro”). Eles protestam contra as medidas que flexibilizariam a legislação trabalhista no país.

O “Nuit Debout” se esparramou por todas cidades de portes médio e grande na França. Os manifestantes não desocupam estes espaços, nem de dia e nem à noite.

Visite o site do Nuit Debout para ficar atualizado e bem infrmado sobre esta mobilização e resistência dos franceses.

A reforma

A reforma trabalhista do governo francês foi apresentada em fevereiro passado e, desde então, os protestos continuaram, apesar de que, com a pressão dos trabalhadores e dos movimentos sociais e populares, o projeto foi suavizado para reduzir sua rejeição social.

O projeto visa facilitar as demissões e reduzir as indenizações. Desde fevereiro, para reduzir a tensão gerada, o governo propôs penalizar os contratos temporários para favorecer a contratação por tempo indefinido e renunciou a colocar um limite às indenizações nas demissões.

Fonte: Sindicato dos Químicos de Campinas e Osasco

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