Na última quinta-feira (27/06), as Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular realizaram plenária conjunta em São Paulo para definirem agenda de mobilizações em torno da campanha contra o fim da aposentadoria. Já na sexta-feira (28/06), foi a vez das Centrais Sindicais estabelecerem os próximos passos do movimento sindical após a grande Greve Geral do dia 14 de junho.
O projeto de encontra-se ainda na Comissão Especial da Câmara dos Deputados aguardando a leitura pelo relator, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), se levado à votação o projeto será encaminhado para o Plenário da Câmara dos Deputados onde poderá sofrer emendas. A tramitação do projeto, caso seja aprovado, segue para o Senado.
As centrais e frentes de mobilização defendem que a pressão sobre os deputados deve continuar. Para tanto estão organizando ações de corpo-a-corpo com os deputados no Congresso, aeroportos e base eleitorais com objetivo de dialogar com os parlamentares que atualmente encontram-se indecisos e convencê-los da necessidade de rejeitar este projeto.
As entidades sindicais ainda planejam realizar novos atos contra o fim da aposentadoria, as datas ainda não estão definidas por dependerem da própria tramitação do projeto da Comissão Especial e no Plenário. Além disso, a Campanha do Abaixo Assinado continuará até agosto, que pretende colher centenas de milhares de assinaturas contra o fim da aposentadoria.
Segundo Edson Carneiro Índio, Secretário Geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, “a maioria do povo vive do próprio trabalho e a aposentadoria é a única forma de renda da maioria esmagadora de nossa gente. Este fato tem pesado muito na opinião das pessoas sobre este projeto apresentado pelo Paulo Guedes, creio que temos isso pode pesar e mudar o voto dos parlamentar e quem ainda preservam alguma dignidade.”
Texto: Pedro Otoni
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