O ato público de abertura da GREVE, na manhã desta quinta-feira (14), demarcou a posição da categoria, que farta da política mal direcionada do governo Jatene/PSDB para a área da educação, se deslocou ao Seducão onde pretendia audiência com a Secretária de Educação Ana Cláudia Hage. Porém, mesmo sendo antecipadamente informada do movimento paredista, a Secretária de Estado lamentavelmente ignorou o protesto e incumbiu aos seus subordinados a tarefa de atender aos manifestantes.
Educadores (as) e estudantes da capital e do interior passaram uma manhã inteira no estacionamento e corredores da Seduc, retratados pelo sol e calor, para após “acolhidas” suas reivindicações pelos secretários adjuntos da Secretaria, serem surpreendidos (as) com o posicionamento desrespeitoso do governo tucano de que “repudiou” a ocupação do prédio.
A Seduc em nota divulgada menosprezou as reivindicações de nossa categoria, resumindo-as a uma “pauta gerencial e política”. Ora, não foi política a decisão de Simão Jatene de se manter na ilegalidade e não cumprir o que determina a Lei do piso nacional? E não é política e gerencial a opção de Jatene de permitir que a falta de infraestrutura atingisse patamares tão elevados ao ponto não se ter mais uma escola sequer em todo o Estado que nunca tenha sido submetida a falta de água, alimentação e transporte escolar de qualidade duvidosas, salas de aula com calor insuportável, quadras esportivas sem cobertura, estrutura predial com eminente risco de desabamento? E tantos outros percalços que retratam a frieza tucana, que põe a educação pública, este patrimônio social e intelectual, em níveis agravados e intoleráveis.
A própria justiça reafirmou nosso direito ao piso e manteve a posição de que a GREVE NÃO É ILEGAL ou abusiva, deliberando pelo não desconto dos dias parados. Ato reafirmado durante a audiência extraordinária agendada para a tarde de hoje (14) no Tribunal de Justiça.
Jatene por sua vez subescreve um governo cassado por abuso de poder político e econômico; um governo que justifica o não cumprimento de seus deveres administrativos por conta de uma crise econômica, mas que dá para empresas de grande potencial financeiro a isenção fiscal, assumindo para si o ônus da precarização dos serviços e do servidor público; um governo que congela salários, garante condições insignificantes de trabalho; enfim um governo que permanentemente atrelado à iniciativa privada, em detrimento do bem comum. Além de seguir integralmente os desmandos ao país aferidos por Temer, que desdobra a terceirização do serviço público e as reformas trabalhista e previdenciária.
Ainda que as reivindicações da comunidade escolar, reportadas à Seduc por nosso Sindicato, venham a ser interpretadas de forma vil pelo PSDB, não cessaremos! Nestes dois mandatos do governador tudo que recebemos foram promessas, e a capacidade de suportar este cenário ultrapassou todas as fronteiras. Portanto, amparados por nosso direito coletivo damos um BASTA à gestão Jatene! E reafirmamos nossa pauta de reivindicações:
15.09 – Mobilização nas escolas (assembleias com a categoria e reuniões de esclarecimento com a comunidade escolar).
17.09 – Panfletagem nas feras e praças – Belém – 8h30 – Pça. da República.
18.09 – Ato público – 9h – Palácio dos Despachos (Av. Dr. Freitas).
19.09 – Assembleia geral – 9h – a definir.
Fonte: Sintepp
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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