Quem está acompanhando as eleições deste ano, tem visto o palanque que o candidato à presidência Jair Bolsonaro tem feito sobre o projeto “Brasil Sem Homofobia”, intitulado por ele de “Kit Gay”.
Após suas mentiras sobre o assunto viralizarem, enganado milhares de pessoas, o TSE determinou que os seus vídeos sobre o assunto fossem retirados do ar.
Na tarde de hoje um manifesto contra o candidato foi lançada, por conta da fraude ecoada pelo candidato durante sua candidatura. Até o momento desta publicação mais de 97.500 pessoas já haviam assinado a petição.
ASSINE AQUI A PETIÇÃO CONTRA BOLSONARO E SUA FAKE NEWS
Levando em conta o Art. 222 do Código Eleitoral – Lei 4737/65, que é muito especifico quando diz “Art. 222. É também anulável a votação, quando viciada de falsidade, fraudes, coação, usa de meios de que trata o Art. 237, ou emprego de processo de propaganda ou captação de sufrágios vedado por lei“.
Pede-se assim o cancelamento da candidatura de presidenciável, Jair Messias Bolsonaro por vincular noticias falsas em sua campanha, uma dessas apresentadas pelo próprio candidato ao vivo em rede nacional o chamado “kit gay”.
Esta noticia falsa é considerada o carro chefe da campanha do presidenciável por gerar medo e preocupação em relação a educação de seus filhos na escola, esse temor principalmente difundido entre religiosos criou uma corrente de apoio ao candidato, garantindo-lhe vantagem em relação aos demais candidatos.
Um livro que mostra partes íntimas de homens e mulheres com o titulo de “Aparelho Sexual e Cia.” este na verdade a muitos anos não tinha impressão no Brasil, o MEC se pronunciou informando que não produziu e nem adquiriu ou distribuiu o livro “Aparelho Sexual e Cia”.
Sendo assim pedimos que a lei seja cumprida e haja uma investigação para que se apurem os fatos, que já se tornaram corriqueiros, espalha-se mensagens de ódio, criando assim um clima de intolerância e violência em nosso país.
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Fonte: Revista Fórum
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Horbach, deferiu, no final da noite desta segunda-feira (15), liminar proposta pela defesa da coligação “O Povo Feliz de Novo”, do candidato Fernando Haddad, proibindo a chapa de Jair Bolsonaro de divulgar nas redes sociais publicações sobre o que ficou conhecido como kit gay. A representação eleitoral contra Jair, Flávio e Carlos Bolsonaro pedia a retirada de vídeo que afirmava que o livro “Aparelho Sexual e Cia” teria sido distribuído em escolas públicas pelo Ministério da Educação quando Haddad era o ministro da pasta.
Diz a decisão: Nesse quadro, entendem comprovada a difusão de fato sabidamente inverídico, pelo candidato representado e por seus apoiadores, em diversas postagens efetuadas em redes sociais, requerendo liminarmente a remoção de conteúdo. Assim, a difusão da informação equivocada de que o livro em questão teria sido distribuído pelo MEC… gera desinformação no período eleitoral, com prejuízo ao debate político.
O vídeo teve o alcance de cerca de 500 mil visualizações. E em entrevista ao principal telejornal do país no dia 28 de agosto, Jair Bolsonaro apresentou o livro e afirmou que este fazia parte das obras distribuídas pelo MEC na gestão de Haddad. Deputado Federal pelo Rio de Janeiro, o candidato à Presidência pode ter quebrado o decoro parlamentar por mentir em rede nacional em pleno horário considerado nobre.
Na decisão do ministro Horbach há a determinação de que o Facebbok e o Google apresentem em 48 horas a identificação do número de IP da conexão utilizada no cadastro inicial dos perfis responsáveis pelas postagens, os dados cadastrais dos responsáveis e os registros de acesso.
O escritório Aragão e Ferraro Advogados que representa a coligação “O Povo Feliz de Novo” comemora a decisão, mas faz um alerta a influência das chamadas Fake News no processo eleitoral brasileiro. “Para além dos prejuízos nesta eleição, temos claramente acompanhado a escalada de notícias falsas com uma disseminação que só pode ser explicada através de um trabalho de inteligência articulado e financiado com robustos recursos. Este é um instrumento perigoso para a consolidação de notícias que podem comprometer a própria segurança nacional do Brasil”, afirma o advogado Angelo Ferraro.
Até agora a defesa da coligação “O Povo Feliz de Novo” já conseguiu a derrubada de cerca de 100 urls originais e mais de 146 mil compartilhamentos com alcance de aproximadamente 20 milhões de visualizações.
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José paulo disse:
Isso foi uma forma dele se infiltrar no meio religioso colocando essas mentiras e levando ódio no meio das família brasileiras além disso também sobre os negros,ódios pobres mais que está aqui é a mentira deslavada do kiti guei
Wingrid Bárbara Santos Oliveira disse:
Essa petição é legal?