Porto Alegre: Bloco da Segurança Pública denuncia governo Sartori (PMDB) em manifestação no Aeroporto

Imagem: Comunicação da Intersindical
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A chegada em Porto Alegre, nesta segunda-feira (30), foi diferente para os passageiros que aterrisavam no aeroporto Salgado Filho. Assim que desembarcavam, as pessoas eram abordadas pelos trabalhadores da segurança pública, que distribuíam panfletos denunciando o desmonte da segurança pública e as consequências para a segurança da população.

Com faixas e panfletos, os policiais civis, policiais militares, trabalhadores do IGP e da SUSEPE, alertavam os passageiros que eles estavam desembarcando em uma das 50 cidades mais violentas do mundo. Posto que foi alcançado pelo governo Sartori/PMDB. A atividade serviu para mostrar para a população que as políticas do governo do estado, de corte de investimentos, ataques aos servidores públicos e parcelamento de salários, vem transformando porto Alegre em uma das cidades mais violentas do país.

Uma das reivindicações apresentadas pelas entidades, foi a contratação imediata de novos policiais civis e militares, além de trabalhadores da SUSEPE e do IGP. Esse déficit vem crescendo e, neste ano, tende a aumentar chegando a um ponto completamente insustentável. Hoje, o contingente das polícias civil e militar é menor do que o de 20 anos atrás.

Outra reivindicação é a retirada do projeto de lei 44/2016, que prevê a terceirização dos serviços públicos através da contratação de OS para gerir vários serviços de responsabilidade do estado, entre eles educação, saúde e, até mesmo, segurança. Outra preocupação das entidades é em relação ao PL 77/2016, que institui o Programa Estadual de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul. Para o presidente da UGEIRM, Isaac Ortiz, “é preciso discutir melhor essa proposta”, acrescentando que “não cabe ao policial sair em busca de empresas interessadas em investir na segurança pública em troca do abatimento do pagamento de ICMS”.

Os panfletos distribuídos aos passageiros denunciavam as políticas do governo Sartori/PMDB e suas consequências, como salários parcelados, presídios superlotados, recorde de assassinatos e roubos, além de conclamar a população a se unir na defesa da segurança pública.

Entre as reivindicações apresentadas no panfleto, estavam a contratação imediata dos policiais concursados, fim do parcelamento dos salários e retomada das promoções, solução definitiva para a crise carcerária, retomada dos investimentos em segurança pública e a implementação de “uma política de segurança séria e efetiva para combater a verdadeira epidemia de violência que tomou conta do Rio Grande do Sul”.

As entidades já estão programando outras atividades para esclarecimento da população. A ideia é ocupar outros espaços de grande circulação pelo Estado, como rodoviárias, para distribuição de panfletos e outras formas de comunicação com a população.

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