Os movimentos sociais que integram a Frente Povo Sem Medo realizam um seminário nacional neste sábado (7), em São Paulo, para fazer um balanço das ações realizadas até o momento e definir os próximos passos rumo à sua organização, construção e expansão.
Os desafios aumentaram em 2016. As condições de vida da população se deterioram rapidamente, cresce a criminalização das lutas e a agenda de ataques aos direitos chega com força ao governo, com a consolidação do impeachment.
O iminente golpe contra um governo eleito e o avanço já anunciado da direita reacionária sobre os direitos dos trabalhadores, aposentados e pensionistas – com propostas que incluem a terceirização desenfreada, o fim da CLT, o desmonte do serviço público, privatizações e o extermínio dos programas sociais – torna a unidade da esquerda e a necessidade de mobilização do povo nas ruas ainda mais urgente.
A Frente Povo Sem Medo foi lançada oficialmente em 8 de outubro de 2015 como uma saída popular para a crise e uma resposta dos movimentos sociais e sindicais à ascensão do conservadorismo e à retirada de direitos.
Graças à forte mobilização, a Frente Povo Sem Medo levou milhares de pessoas às ruas contra o golpe e o ajuste fiscal, exigindo o Fora Cunha e desmascarando os planos do PMDB, do PSDB e da direita para o futuro da maioria da população.
Agora, é hora de consolidar a Frente nos mais diversos estados e regiões do País, avançar numa política de comunicação de massas e aprofundar a organização para enfrentar os planos da direita e defender as reformas populares.
A Intersindical, que participa da Frente desde seu início e estará representada por dirigentes de diversos estados e regiões, aposta na consolidação da Frente e na unidade ampla de todos os setores dispostos a lutar em defesa dos direitos sociais e da soberania nacional.
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