Saiba mais:
→ Câmara dos Deputados dá tiro de morte nos direitos trabalhistas
→ Nota Pública do Ministério Público do Trabalho contra a Reforma Trabalhista e apoiando a Greve Geral
→ Juízes e advogados em defesa da Justiça do Trabalho
A greve geral de 28 de abril entrará para a história do país. Um dos marcos é a adesão de centenas de categorias com importância fundamental. Uma demonstração desse contagiante clima que vai tomando a sociedade brasileira é a paralisação dos professores das redes privadas. A categoria será uma das mais prejudicadas com o desmonte dos direitos. Um exemplo do impacto prejudicial é com a possibilidade de contrato intermitente, pelo qual as escolas poderão – se aprovado o projeto da reforma trabalhista – contratar professores apenas por algumas horas ou dias, ainda que o educador fique à disposição do patrão todo o tempo.
Infelizmente, não é só essa medida que prejudicaria a categoria. A terceirização, a pejotização, o negociado sobre o legislado e o fim da justiça do trabalho, entre tantas outras medidas nefastas do texto votado ontem na Câmara dos Deputados ferem de morte os direitos dos trabalhadores em educação privada.
Já a reforma da previdência elevaria o período de trabalho do professor, em particular das mulheres, além das outras medidas que praticamente acabam com o direito à aposentadoria.
A paralisação da rede privada de ensino tem gerado muitas críticas, em particular da grande mídia e da elite endinheirada do país. Por outro lado, tem sido recebida com alegria e solidariedade da classe trabalhadora brasileira.
A Intersindical saúda a categoria e seus sindicatos. Sem dúvidas, a luta dessa categoria é fundamental para garantir os direitos trabalhistas e previdenciários do conjunto dos trabalhadores. Amanhã o Brasil vai parar. Estaremos juntos com os Sinpros e a Fepesp.
Tópicos relacionados
Comentários