O Governo tenta justificar o projeto de reforma da Previdência Social, amparado num déficit fictício.
A CPI da Previdência Social, instalada em abril deste ano, e presidida pelo Senador Paulo Paim, realizou 31 audiências.
O relatório final da CPI (clique para ler na íntegra), inicialmente conclui que as estimativas que serviram de base para a proposta de reforma previdenciária estão recheadas de erros e imprecisões.
A Reforma pretendida pelo governo, penaliza exclusivamente quem trabalha, focando apenas na retirada de direitos e inviabilizando a aposentadoria nos setores público e privado.
Em contrapartida privilegia empresários, pois não propõe qualquer solução para trazer eficácia na cobrança de devedores, combate à sonegação, à apropriação indébita, às fraudes, além de não propor acabar com a sangria de recursos através da Desvinculação de Receitas da União (DRU) e dos seguidos Refis, que alimenta o clientelismo político às custas de recursos públicos pagos pela classe trabalhadora.
Na mesma linha de outras reformas, o governo demonstra que na Previdência, a intenção é diminuir o tamanho do Estado, focando exclusivamente na retirada de direitos de quem trabalha, porém ao mesmo tempo, consolida os privilégios de grandes empresários que se beneficiam de recursos que deveriam ser destinados aos benefícios, pensões e aposentadorias, desrespeitando normas constitucionais.
O mercado apoia a Reforma da Previdência Social, pois sabe que ela representa o fim da Previdência Pública e consequentemente da aposentadoria. Os bancos vão explorar esse bilionário negócio.
A grande mídia sequer informou existir uma CPI que investigasse a Previdência Social. Ao mesmo tempo, vem tentando confundir e convencer a opinião pública de que a Previdência Social compromete as contas públicas e o futuro do país.
Os patrocinadores dessa grande mídia são grandes grupos econômicos que querem explorar e privatizar a aposentadoria.
Não é a Previdência Social que compromete as contas públicas.
A realidade é que os recursos pagos por quem trabalha, estão de fato sendo desviados para outras finalidades através da DRU, das desonerações e dos seguidos Refis.
Concluindo de forma clara que só não têm privilégio quem trabalha e paga para se aposentar.
A proposta ainda não foi colocada em votação, em razão da opinião pública rejeitá-la integralmente.
Os parlamentares e a população têm um importante subsídio para formarem convicção e rejeitar a proposta de reforma da Previdência Social, amparados no relatório final desse trabalho de investigação parlamentar.
Os Deputados que defendem e que tentarem votar a favor do fim da aposentadoria, serão denunciados em suas bases eleitorais. E receberão seu julgamento e sentença traduzidos nas urnas em 2018!
CLIQUE AQUI E BAIXE O RELATÓRIO FINAL DA CPI DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NA ÍNTEGRA
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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