O anúncio de Jair Bolsonaro sobre o fim do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nesta quarta-feira (07), confirma sua agenda de ataques aos direitos da classe trabalhadora. Para ele, os rendimentos do trabalho e os direitos sociais são os inimigos do país.
A Intersindical Central da Classe Trabalhadora repudia a extinção do ministério, cujo significado é a completa desregulamentação do mercado de trabalho. Alertamos aos trabalhadores e seus aliados a se opor a essa medida de enorme retrocesso.
Criado há 88 anos, o MTE é responsável por regular as relações entre capital e trabalho, além de formular políticas de geração de emprego e renda. Abriga uma equipe importante de servidores que têm a missão de fiscalizar e coibir abusos de patrões contra trabalhadores, desde as situações de trabalho análogo à escravidão até o cumprimento de direitos como férias e 13º salário.
Ao lado da prometida carteira de trabalho verde e amarela, o fim do MTE significam carta branca para o empresariado desrespeitar todos os direitos trabalhistas adquiridos ao longo de séculos.
Se o governo do golpista Michel Temer já rasgou a CLT, a extinção do MTE e o desmonte do Estado seriam a cartada final contra qualquer proteção trabalhista.
Bolsonaro vem dizendo que o trabalhador precisa escolher entre ter emprego ou direitos. São declarações de guerra contra a classe trabalhadora.
Nós não aceitaremos seus desmandos. Vamos à luta, em unidade com todas as forças populares deste país.
INTERSINDICAL Central da Classe Trabalhadora
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Andreia disse:
Greve geral, isso sim!