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O aperto das empresas de transportes coletivos sobre os trabalhadores conta com a conivência do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan (PSDB)
A possibilidade de extinção dos cargos de cobrador vem sendo ventilada pelo prefeito, bem como a intenção de eliminar a cobrança em dinheiro do transporte coletivo da capital gaúcha.
Segundo palavras do próprio prefeito, os cobradores “terão que buscar outra atividade”. Atualmente, 3,6 mil trabalhadores exercem a função de cobrador em Porto Alegre.
As negociações do dissídio da categoria, cuja data-base é 1º de fevereiro, estão paradas.
A atual proposta do Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) oferece aos rodoviários a recomposição da inflação dos últimos 12 meses em duas parcelas, metade a ser paga referente a fevereiro e a outro a julho. A categoria diz que a proposta é inaceitável e sequer pode ser levada para análise de uma assembleia.
A categoria exige a reposição da inflação mais ganho real de 3,5%, além de reajuste no vale alimentação.
Na tarde de terça-feira (31), representantes dos rodoviários expuseram suas questões ao prefeito. Wenceslau Machado, da direção nacional da Intersindical central da Classe Trabalhadora, esteve presente no Palácio Piratini, e contou que não houve qualquer sinal de boa vontade em negociar.
“As empresas estão exigindo a retirada da universalidade da gratuidade para quem tem entre 60 e 65 anos e uma revisão da isenção da segunda tarifa para quem utiliza o cartão TRI para pegar um segundo ônibus em até 30 minutos, isso é inaceitável”, diz Wenceslau Machado.
Fonte: INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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