Esse é o quarto ato do grupo composto por 30 coletivos em 10 estados com o intuito de mobilizar atos populares contra o corte nos direitos sociais. No último dia 1, eles ocuparam o escritório da presidência da república, em São Paulo, e fez com que o interino Temer recuasse em sua política de cortes no programa habitacional Minha Casa Minha Vida.
A ação de dar um rolezinho pelo shopping Iguatemi, um dos mais caros da cidade, chama atenção para a luta de classes. O termo “rolezinho” se popularizou em 2014, após uma série de eventos convocados pela rede, que reuniu milhares de jovens da periferia em grandes shoppings, e por isso, eram constantemente reprimidos pela Polícia Militar.
Pelo fim dessa repressão sistemática, também chama-se a questão da desigualdade, retratada no genocídio da juventude preta e periférica. Anteontem (4), uma criança de 10 anos foi alvejada por um tiro na cabeça em ação policial controversa, e faleceu. Ir à casa de outra criança que possui 2 milhões em imóveis faz parte do estratégia de chamar atenção para o desequilíbrio social.
O rolezinho terminou com escracho no prédio pertencente ao filho de Temer, o Michelzinho, com pichações, laranjas e faixas escritas “Fora Temer”. A ação chama atenção para o inquérito que investiga sonegação do golpista que colocou o imóvel de 2 milhões em nome do filho, uma “herança antecipada”, como definiu o interino.
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