Servidores municipais de Marília vão cruzar os braços na próxima sexta-feira, se o prefeito Daniel Alonso (PSDB) não atender o pedido de 23% de reajuste, aumento do vale alimentação e auxílio saúde para R$ 713, extensivo aos aposentados e pensionistas.
Decisão foi tomada em assembleia realizada no final da tarde desta terça-feira. Cerca de 2,5 mil servidores se concentram em frente à Prefeitura de Marília e no Paço Municipal.
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Com apoio do caminhão de som do Sindicato dos Químicos e da Frente Intersindical, trabalhadores gritaram palavras de ordem e começaram a construir a contraproposta ao prefeito.
Daniel Alonso havia oferecido, na segunda-feira, 3% de reajuste e mais R$ 100 no vale alimentação. “Essa proposta indecorosa foi rejeitada pelos funcionários, que agora querem 23% de reajuste salarial, vale alimentação e auxílio saúde no valor de R$ 713 em dinheiro, não mais no cartão da vergonha”, afirmou Vanilda Gonçalves de Lima, presidenta do SINDIMMAR (Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília).
Servidores decidiram também que, a depender da resposta da administração municipal, greve pode ser deflagrada a partir de sexta-feira, 1º de abril. “Caso o nosso pedido não seja atendido ou não seja feita uma proposta mais realista à nossa necessidade, já foi referendada a greve geral a partir de sexta-feira”, destacou Vanilda.
VALE – SINDIMMAR (Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília) ingressou com mandado de segurança, com pedido de liminar, para que o valor correspondente seja depositado em dinheiro na conta dos servidores.
Por meio de nota, o SINDIMMAR informou que as advogadas Elisange Volpe e Letícia Mattos despacharam com o juiz Walmir Idalêncio, da Vara da Fazenda, para tratar sobre a questão.
“Vamos aguardar, pedimos urgência devido à natureza da verba e também pelo prazo para a prefeitura fazer o pagamento. Assim que sair uma decisão da liminar informaremos todos os servidores”, esclareceram.
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