O serviço público ganhou um tento. Por pressão do funcionalismo federal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019 aprovada nesta quarta (11) pelo Congresso Nacional não impede novos concursos nem impõe congelamento dos salários dos servidores públicos, como queria o ilegítimo Temer.
O texto original proibia o reajuste e limitava a criação de cargos à reposição de servidores em áreas específicas e ao preenchimento de vagas já criadas por lei.
A mobilização dos servidores federais foi fundamental para impedir o aprofundamento ainda maior do austericídio que o golpe tenta impor ao povo brasileiro desde a aprovação da Emenda 95, que violentou a Constituição e compromete o futuro do país e do setor público.
A vitória de ontem foi um passo importante para garantir o reajuste salarial do funcionalismo público federal.
Uma das lutas que devem unificar o conjunto da população trabalhadora brasileira é a revogação da inconstitucional Emenda 95.
Ao lado da revogação da reforma trabalhista e das privatizações, esses temas devem ser colocados no centro da ação direta da classe trabalhadora, como no próximo 10 de Agosto, Dia do Basta, e também no centro da disputa eleitoral de 2018.
Para a Intersindical, a mobilização e participação política podem fazer a diferença para barrarmos o golpe, interromper o desmonte do Estado e dos direitos e projetar uma agenda de combate às desigualdades sociais, ao desemprego, à precarização do trabalho.
A valorização do serviço público é fundamental para termos um país com direitos, democracia, soberania e justiça social.
→ Relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias quer proibir reajustes aos servidores
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