Por defender que saúde não é mercadoria, o Sindifort entrou com ações contra o Instituto de Previdência do Município (IPM) e tem conquistado vitórias importantes. É o caso dos servidores Ana Lúcia de Souza, Francisco de Assis de Souza, Marcos Martins Pessoa e José Orlando Visgueiro, que por meio de decisão judicial garantiram a realização de tratamentos e procedimentos cirúrgicos.
Há tempos que servidores municipais de Fortaleza sofrem com problemas nos serviços de assistência à saúde do IPM-Saúde. Desde o início de 2016 as dificuldades aumentaram. Com a adoção de sistema gerido pela empresa Haptech, servidores denunciam a restrição dos números de consultas, a não autorização de exames e procedimentos cirúrgicos fundamentais para diagnóstico e tratamento de doenças.
Todo inicio do mês o IPM fica lotado de servidores que correm para agendar consultas com receio que acabe o número mensal ofertado. Outro impasse, está na burocracia exigida para a autorização de cirurgias que muitas vezes precisam de urgência para garantir a vida de pacientes.
Com saúde não se brinca, quanto mais cedo o diagnóstico e tratamento, mais fácil é a cura. Em uma das sentenças, o juiz reafirma o direito defendido pelo Sindifort. “Não parecia razoável, e nem legal, que o promovido [IPM] oferecesse ‘meia saúde’, recusando-se a fornecer parte do tratamento indicado na forma mais qualificada e indicada por médico”.
Se você está em situação similar, busque orientação e assistência junto ao Departamento Jurídico do Sindifort. Vamos valer nossos direitos!
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