A Intersindical Central da Classe Trabalhadora apoia a luta dos trabalhadores e trabalhadoras do metrô em defesa da vida. Tudo que não é essencial neste momento de pandemia deve ser paralisado, para evitar o crescimento do contágio e poupar vidas. O Metrô e o trem deveriam atender apenas as pessoas que estão no combate ao coronavírus que causa a Covid 19 e aqueles que estão em busca de ajuda médica.
E quem trabalha no transporte público deveria, da mesma forma do que aqueles que trabalham no sistema de saúde, estar equipado com EPIs necessários, além da necessária e humana dispensa do trabalha de quem tem mais de 60 anos, bem como dos hipertensos, diabéticos, e outros que se enquadram no grupo de vulneráveis à Covid 19.
– plano de redução do fluxo de passageiros;
– fechamento de estações, com garantia de abertura e acesso das estações próximas a hospitais;
– reorganização das escalas dos funcionários;
– isolamento do primeiro e do último carros das composições;
– suspensão das atividades de manutenção preventiva;
– garantia de EPIs aos trabalhadores diretos e terceirizados do sistema de transporte público: máscaras, álcool gel, sabonetes
– testes de covid 19 para todos metroviários, ferroviários, diretos e terceirizados;
E exigimos a revogação imediata do teto da morte – a Emenda constitucional 95 bem como a suspensão do pagamento da dívida pública para voltar os recursos para a defesa do SUS e disponibilização de verbas públicas para a saúde pública, principalmente nas periferias e nos bairros de população mais pobre.
São Paulo, 1 de abril de 2020
Direção Nacional da Intersindical
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