Indignados com a relação estabelecida pela reitoria com os trabalhadores da universidade e inspirados pela onda de ocupações que vem tomando as instituições de ensino do país, os trabalhadores técnico-administrativos em educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) ocuparam a reitoria da universidade no fim da tarde de segunda-feira (30) e fizeram vigília por toda a madrugada.
Os trabalhadores da instituição estão em estado de greve desde o dia 18/05 e realizam greve de 72 horas.
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Os servidores da UFRGS exigem a assinatura dos Planos de Flexibilização da jornada de trabalho. Alguns aguardam a assinatura do reitor Carlos Alexandre há mais de 30 dias, que injustificadamente não assinou nenhum plano.
“Os planos de flexibilização são uma conquista dos técnico-administrativos e garantem os setores da Universidade abertos ao público por pelo menos 12 horas ininterruptas, com os servidores se revezando em turnos de 6h diárias”, explica Bernadete Menezes, da Intersindical Central da Classe Trabalhadora.
Os trabalhadores também contestam a segurança do sistema de controle eletrônico de frequência (login) implementado pelo reitor Carlos Alexandre, que não está de acordo com regramento do Ministério do Trabalho. Um dos problemas é que o sistema permite que os registros sejam alterados e mesmo apagados, para desespero dos trabalhadores.
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