Trabalhadores da CELG entram em greve nesta quarta-feira (22/06) contra a privatização da empresa e a terceirização desenfreada, exigindo a contratação imediata dos concursados e um reajuste salarial que reponha as perdas inflacionárias.
A decisão foi tomada em assembleia geral realizada dia 16/6, que rejeitou tanto a contraproposta nacional (Eletrobras) quanto a local (Celg D/Eletrobras).
João Maria de Oliveira, diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (Stiueg), diz que a luta segue firme em defesa do patrimônio público e pela valorização dos trabalhadores. “Há um desmonte proposital da empresa para fins de privatização, a sobrecarga de trabalho sobre os funcionários é grande e os relatos de assédio moral aumentaram”, afirma.
Dentre as principais reivindicações dos trabalhadores estão a imediata contratação do quadro de reservas do concurso público, acatando decisão judicial de três anos atrás que determina o fim da terceirização na Celg.
Outra bandeira é por um acordo justo que valorize os trabalhadores com PLR e reponha as perdas da inflação.
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