Sexta feira dia 1º de abril encerramos uma vitoriosa jornada dos povos do campo organizados no Fórum dos Povos que reunião 1.200 famílias que ocuparam por cinco dias a sede regional do INCRA em Salvador, entre os dias 28 de março a 01 de abril. Eram trabalhadores/as rurais, assentados, acampados, indígenas e quilombolas de diferentes movimentos sociais do campo e da cidade, dentre eles, Teia dos Povos, União da Resistência Camponesa (URC), Movimento de Luta pela Terra (MLT), Frente dos Trabalhadores Livres (FTL), Pastoral Rural, Movimento pelo Teto e Terra (MPTT), Via do Trabalho, Polo de Unidade Camponesa-PUC/INTERSINDICAL, CETA, Movimento de Resistência Camponesa (MRC), Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras por Direito (MTD), Indígenas Pataxó Hãhãhãe, Pataxó e Tupinambá.
A organização da jornada de lutas viu a necessidade de fortalecer a luta pelos direitos historicamente negados pelos diversos governos que, a partir das estruturas do estado aparelhado pelas elites dominantes, vem avançando uma guerra contra as e os trabalhadores deste país, retirando direitos conquistados após séculos de sangue derramado, seja através da PEC 215, do sucateamento das instituições responsáveis pela reforma agraria e demarcação das terras indígenas e quilombolas (INCRA, FUNAI, FCP etc), do ajuste fiscal, ou da retirada de direitos dos trabalhadores do campo e da cidade, conformando assim, uma ação orquestrada contra a classe trabalhadora.
Durante a jornada tivemos:
Ato publico em frente a secretaria de educação que tentou fechar a porta aí a porta foi quebrada pelos manifestantes, Ato na sétima vara da justiça federal para entrega de pauta, fomos atacados pela polícia que com bomba de gás, sprai de pimenta e tiro de borraça deixando três trabalhadores feridos, mais resistimos e fomos recebidos pelo juiz, Tivemos plenária com a juventude, reunião com representantes de secretarias, audiência com o governador Rui Costa, e audiência em Brasilia com o ministro do desenvolvimento Agrário Patrus Ananias, e com a presidenta nacional do INCRA, Maria Lucia Falcon, que foi realizada na sexta feira na sede do ministério no Distrito federal.
Além disso como estava previsto participamos das manifestações contra o golpe e por direitos realizada no dia 31, onde na praça do Campo da Pólvora em frente ou Fórum Rui Barbosa de forma brilhante a companheira falando pelas mulheres camponesas representando o PUC e a INTERSINDICAL expressou a nossa posição de defesa intransigente de uma pauta de conquista para a classe trabalhadora e a disposição de luta contra o golpismo e defesa dos direitos da clsse trabalhadora, do campo e da cidade.
Tópicos relacionados
Comentários